quinta-feira, 2 de abril de 2009

Viver bem com pouco

Foi-se a era de esbanjar e ostentar. A nova ordem global impõe consumir com parcimônia e priorizar a recompensa emocional

No início do século XIX, quando a economia dos Estados Unidos ainda engatinhava em direção ao que viria a ser a maior nação capitalista do planeta, o escritor americano Henry David Thoreau (1817-1862) já questionava o consumismo desenfreado que tomara conta de seus conterrâneos.

Desiludido com os rumos da “terra das oportunidades”, Thoreau trocou a vida na cidade por uma experiência de dois anos na Floresta de Walden, em Massachusetts. Em plena expansão da economia capitalista, ele buscava a simplicidade de viver em harmonia com a natureza. Nascia ali uma das primeiras vozes modernas a pregar a frugalidade. “Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, escreveu Thoreau no livro Walden, a vida nos bosques, obra em que ele relata seu período como eremita.

Quase 150 anos depois, o despojamento perseguido por Thoreau parece enfim estar na moda – inclusive no Brasil. Ele é motivado, em parte, pela crise financeira mundial. A atual escassez de crédito pode encerrar o ciclo de esbanjamento dos últimos anos e dar início a uma nova era de austeridade. Antes do estouro da bolha forçar um basta à extravagância, porém, outros filósofos do cotidiano se propunham a recuperar e atualizar teorias parecidas com as de Thoreau – e também com as de clássicos como os gregos Aristófanes e Epicuro. São ideias que propõem uma revisão radical das escolhas e dos hábitos de consumo.

No lugar da gastança, o comedimento. “A frugalidade é uma maneira de recuperarmos coisas imateriais importantes que haviam sido perdidas: tempo, saúde e felicidade”, disse a ÉPOCA o escritor e documentarista americano John de Graaf, autor do livro Affluenza: the all-consuming epidemic (algo como A epidemia do consumo total), ainda sem previsão de lançamento no Brasil. Affluenza é um trocadilho criado a partir de influenza, nome inglês do vírus causador da gripe. Segundo Graaf, o consumo também seria uma doença, caracterizada por “sintomas de ansiedade, dívidas e desperdício”.

Antes que Graaf descrevesse o consumo como doença, a pressa já havia sido diagnosticada como um sintoma de desvio comportamental típico da nossa era. “Vivemos o delírio do tempo. Tudo tem de ser veloz. O processo e a reflexão são sempre pouco importantes”, diz o filósofo Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “A gente só faz o urgente, o importante fica para depois”. Uma vacina contra essa mentalidade da urgência surgiu na Itália, em 1986. Foi quando alguns donos de restaurante italianos se uniram para barrar o avanço das redes de fast-food. Surgia assim o slow food, um movimento para resgatar os prazeres da mesa que iam se perdendo com as refeições rápidas e industrializadas.

A ideia deu origem a uma filosofia de desaceleração. Em 2002, a cidade japonesa de Kakegawa se autointitulou a primeira cidade “slow” do mundo. A prefeitura lançou um manifesto com ideias para uma vida mais saudável – e devagar. A população de 118 mil habitantes foi conclamada a andar a pé, construir casas com bambu e papel e cultivar o hábito do tradicional chá japonês. A prefeitura também passou a tomar medidas para negociar a redução da carga horária dos trabalhadores da cidade. A lógica do slow food ainda serviu de exemplo para o conceito do slow travel (turismo sem pressa), que propõe conhecer menos destinos com mais profundidade, mergulhando na cultura local.

--------------------------------------- fonte: Revista Época

Concentração de gases polui ar interno de moradias

Lar doce lar. A grande maioria de nós considera o lar o lugar mais aprazível de estar e um refúgio resguardado de perigos e problemas ambientais. Mas este sacrossanto lugar pode não ser tão seguro assim. Estudos científicos indicam que a qualidade do ar em ambientes fechados pode apresentar altos níveis de contaminação. E nossas residências não estão fora disso. Ações no sentido de melhorar a qualidade do ar interno de nossas moradias são necessárias e partem de escolhas acertadas na hora da compra de produtos.

A poluição do ar em ambientes externos e seus malefícios já é uma velha conhecida, mas não costumamos associá-la a nossas casas. No entanto pesquisas indicam que a qualidade do ar em ambientes fechados pode ser pior que em ambientes externos devido à concentração de gases. E a exposição por períodos prolongados a estes ambientes compromete a saúde em forma de doenças respiratórias, mal estar e desconfortos, afetando principalmente jovens, idosos e pessoas com problemas crônicos como alergias.

A liberação de gases e partículas no ar associado à ventilação inadequada são a principal causa da poluição interna. Altas temperaturas e umidade também contribuem para o aumento da concentração de alguns poluentes.

É claro que estamos expostos a uma série considerável de riscos. Principalmente nas grandes cidades. Mas nem por isso precisamos viver dentro de uma bolha completamente asséptica. Existem riscos absolutamente inevitáveis. Outros a que nos expomos conscientes para não restringirmos nossa forma de viver. E há ainda os que, se tivermos escolha, podemos evitar ou não.

Fazer escolhas acertadas envolve informação e tomada de consciência. O que, nesta matéria específica, significa conhecer melhor sobre as fontes de poluição em ambientes internos. E, a partir disso, aprender como solucionar o problema ou como minimizá-lo dentro de nossas casas

As causas mais comuns de poluição interna são:

- Fumaça de cigarro

- Contaminantes biológicos: bactérias, mofo, baratas, vírus, ácaros, resíduos de pelo de animal e pólen.

- Combustão: aquecedores a gás sem ventilação, lareiras, fogões a lenha e gás.

- Produtos domésticos: tintas, vernizes e produtos de limpeza.

- Pesticidas: inseticidas e desinfetantes

Se você fez aquela cara de “xiii” é porque pelo menos uma destas fontes está presente em sua casa. É normal. Afinal a busca pelo conforto sempre foi prioridade e isso não incluía consciência para os possíveis efeitos colaterais. Mas não é preciso se desesperar. Tudo tem solução. Pois ao criar o problema a tecnologia, ainda bem, também fornece alternativas para resolvê-lo. Embora isso esteja estritamente ligado a demanda. Por isso é importante mudar de atitude.

Confira algumas das ações que você pode começar a tomar.

- Ter um bom sistema de ventilação é tudo. Pense nisso na hora de criar o projeto de construção do imóvel ou simplesmente deixe o ar circular. Abra as janelas e portas. Renove o ar.

- Desencoraje o cigarro dentro de casa.

- Mantenha limpos e secos carpetes e tapetes.

- Verifique a chama do fogão e aquecedores. Se estiver amarelada faça uma manutenção urgente e siga a orientação de uso do fabricante.

- Cheque periodicamente chaminés e dutos a fim de detectar vazamentos e entupimentos.

- Evite spray em aerossol.

- Ponha as roupas para secar ao ar livre.

- Instale exaustores na cozinha e banheiros.

- Compre quantidades limitadas de produtos de limpeza. Guarde-os em local ventilado. Siga a orientação de uso do fabricante e jogue fora embalagens vazias.

- Instale uma porta vedante de ar caso sua garagem seja colada a casa. O vapor dos motores contém monóxido de carbono e benzeno.

- Dê preferência a materiais naturais em vez dos sintéticos na hora de decorar.

- Mantenha a casa limpa.

- Limpe o filtro do ar condicionado.

- Se for reformar use tintas e seladoras a base de água e plantas.

Fique atento. Problemas de saúde relacionados a casa normalmente aparecem após mudança para uma nova residência, reformas, redecoração ou uso de certo tipo de produto. É claro que não dá para ficar neurótico, mas na medida do possível comece a implementar ações que possam melhorar a qualidade do ar dentro de sua casa. Mantenha sua saúde e ajude a manter, também, a saúde do planeta.

Para saber mais:

http://www.epa.gov/iaq/pubs/insidest.html#Intro1

http://www.greenguard.org/

http://www.brasindoor.com.br/

Espelhos vão além do mero efeito reflexivo

Você se lembra da história da Branca de Neve? Pois é, simbolo máximo da vaidade, a milênios, o espelho exerce um grande fascínio sobre o homem. Mas já vai longe o tempo em que ele era usado apenas para refletir a imagem humana.

O espelho tornou-se um objeto decorativo e funcional e saiu de vez de dentro dos armários, de trás das portas e dos habituais banheiros e lavabos. Ganhou vida própria e se espalhou por outros ambientes.

Encontrados em diversos formatos, tamanhos e acabamentos, compõem a decoração dando amplitude aos espaços. Mas podem ir muito além ajudando na criação de novos recursos visuais como simular aberturas ou para criar um clima mais romântico e intimista.

A opção pelo uso do espelho deve ser bem planejada, tendo sempre em mente o efeito desejado, pois o que está sendo refletido compõe a decoração do fundo do espelho, causando um efeito duplo no campo de reflexo. Atenção, também, para a iluminação. Evite o foco direto, pois é difícil controlar o reflexo produzido.

Nas áreas tradicionalmente úmidas como salas de banho ou saunas, o ideal é o espelho com película antiembaçante. Fabricado com um adesivo térmico de poliéster que permite um pequeno aquecimento da superfície evitando a condensação do vapor de água. Aquele conhecido efeito embaçado que fica após um banho quente. Pode ser ligado diretamente na energia elétrica ou no sistema de iluminação do próprio espelho.

Já os espelhos de aumento são mais indicados para refletir pequenas áreas. E são muito úteis na hora de fazer a barba ou a maquiagem. Podem ser retráteis para economizar espaço ou ficar sobre a bancada.

Para prolongar a vida útil de seu espelho, na hora da limpeza, pano úmido e água são suficientes. E na fixação dos sem moldura, opte por colas de silicone neutro. Evite as com solventes ou componentes ácidos. Ou use fita dupla face. Assim você estará contribuindo para evitar o aparecimento de manchas escuras que são resultado da oxidação da camada de prata que compõe o espelho. Pois, uma vez iniciado, o processo não pode ser detido ou interrompido.

Nunca Desista de seus Sonhos

Com mais de um milhão de livros vendidos sobre temas como crescimento pessoal, inteligência e qualidade de vida, o psiquiatra Augusto Cury debruça-se neste livro sobre nossa capacidade de sonhar e o quanto ela é fundamental na realização de nossos projetos de vida. Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer. Se os sonhos são pequenos, nossas possibilidades de sucesso também serão limitadas. Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos está condenado a fracassar 100 % das vezes. Analisando a trajetória vitoriosa de grandes sonhadores, como Jesus Cristo, Abraão Lincoln e Martin Luther King, Cury nos faz repensar nossa vida e nos inspira a não deixar nossos sonhos morrerem. Autor: Augusto Cury Editora: Sextante

AMIGOS

João 
12:1-2 Ao caminharmos com Jesus rumo à cruz, precisamos lembrar que ele mesmo optou por fazer essa jornada. Ele foi celebrar a Páscoa em Jerusalém sabendo que era chegada a hora de completar sua missão. “Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse... e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia” (Mateus 16:21). Para que o mundo fosse redimido do pecado humano, Jesus teria de pagar pelo pecado na cruz. E ele fez isso por vontade própria, por causa do seu amor por nós. Antes de cumprir seu chamado, no entanto, Jesus precisou de encorajamento. Ao longo do caminho, ele parou na casa de amigos em Betânia para um jantar em sua homenagem. Jesus era completamente Deus, mas também era completamente humano, com necessidades físicas e emocionais. A parada de Jesus em Betânia o ajudou a se conectar com seus amigos. Imagine o encorajamento que ele obteve no tempo gasto com Lázaro, a quem Jesus havia ressuscitado dos mortos (ver João 11). Que segurança saber que ele também ressuscitaria novamente! Ore Pai, existem tantas pessoas solitárias no mundo! Por favor, dá a elas amigos que as consolem e permaneçam ao lado delas. Ajuda-nos a aprender sobre amizade com nosso amigo Jesus. Amém. Pense Todos nós precisamos de encorajamento e de amor dos nossos amigos. Precisamos de bons amigos que permaneçam ao nosso lado. Jesus é o maior deles.