quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu vim te visitar

Um dia, o pastor lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). Venho orar, respondeu o velho. - Mas é estranho! Disse o pastor. - Que você consiga orar tão depressa. - Bem. Retrucou o velho. - Eu não sei recitar aquelas orações compridas, mas todo dia, ao meio-dia, eu entro na Igreja e só falo: "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. - Zé! Disse-lhe um dia a irmã. - Os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre... - É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz. A irmã ficou atônita, pois já havia notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém. - Que visita? A que hora? - Todos os dias. Respondeu Zé, com um brilho nos olhos. - Todos os dias, ao meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: -Oi, Zé, Eu Sou Jesus, Eu vim te visitar".

Fábula das três árvores

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que florestaseriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: - Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada. A segunda olhou para o riacho e suspirou: - Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas. A terceira árvore olhou o vale e disse: - Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos! Que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: - Para que isso? Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo! A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: “PAZ”! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela. As árvores haviam tido sonhos…

Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia. É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos, termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

O JOGO DA CULPA

“Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi”.
Gênesis 3:12 
 Recentemente me pediram para me encontrar com um casal que estava com o casamento em frangalhos. A esposa gastou meia hora explicando o que havia de errado com seu marido. Quando ela terminou, o marido fez uma lista de como a sua esposa o havia desapontado. Eles estavam fazendo o conhecido “jogo da culpa”, inventado por Adão há muitos anos quando culpou sua mulher e disse a Deus: “Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Quando as coisas não são o que deveriam ser, precisamos nos perguntar: “O que eu fiz para causar esta ruptura no nosso casamento?”. “O que eu devo fazer para que as coisas melhorem?”. Se não começarmos a olhar e a apontar o dedo para nós mesmos, não haverá cura. Em quase todo casamento em crise, as duas partes têm culpa; e, para que haja renovação, duas pessoas são necessárias. Devemos olhar para nós mesmos e pedir ao Espírito Santo que abra nossos olhos para os nossos próprios erros. Podemos descobrir que, comparado ao cisco no olho do nosso cônjuge, temos uma trave no nosso próprio olho (Mateus 7:4). Devemos primeiro tirar a trave do nosso olho antes de tentar tirar o cisco do olho do outro. Ore Senhor, muitos de nós somos especialistas em jogar a culpa nos outros. Ajuda-nos a olhar para nós mesmos com honestidade, e dá-nos força e sabedoria para mudar o que precisa ser mudado. Em nome de Jesus. Amém. Pense Antes de querer mudar o outro,
preciso, primeiro, querer mudar a mim mesmo. cadadia.com