sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mobiliário: Mania de grandeza

Mobiliário: Mania de grandeza

Como conciliar um móvel enorme em tempos de imóvel cada vez mais apertado por Cristina Fibe

Cris Bierrenbach/Folha Imagem

O sofá Brusque, da Micasa, um dos maiores à venda na cidade (4,24 m de largura, 1,07 m de profundidade e 92 cm de altura)

Todo sacrifício vale a pena quando se trata do sofá dos sonhos.Mesmo que o sonho entale na porta, não caiba no elevador, tenha que ser içado como um piano ou ancore na sala feito um navio encalhado. Risco fácil, já que móveis e imóveis andam navegando em ondas opostas: ao mesmo tempo em que os estofados cresceram, as moradias foram ficando cada vez mais "compactas", para usar a novilíngua do mercado. Não foi,como diriam os economistas, um crescimento isolado. Até então exiladas nos quartos, as TVs retornaram à sala com novas tecnologias e tamanhos GG, trazendo de volta aquele caráter de lazer coletivo dos primórdios.Os estofados aumentaram na mesma proporção, para contentar quem se acostumou a ficar escarrapachado na cama (ou quase). "Os sofás estão mais profundos, com mais almofadas e menos braços",define o arquiteto Sig Bergamin. "Faz tempo que não se usa mais sofá pequeno. Antes a casa tinha vários ambientes pequenos, hoje é um só, grande", ecoa Brunete Fraccaroli. O problema, porém, é conciliar "o que"se usa com o "como" se usa.
Rodrigo Marcondes/Folha Imagem
Sofá Diva, de 2,60 m, design do grupo inglês Modus, à venda nas lojas Teto
Sofá Diva, de 2,60 m, design do grupo inglês Modus, à venda nas lojas Teto
Para respeitar a proporção, um sofá comprido tem que ter a profundidade também um pouco maior,e daí surge um erro muito comum."Na sala de estar,o sofá pode até ser grande, mas não profundo, porque ele é uma faca de dois gumes: para pessoas de idade, por exemplo, não é tão confortável, não dá para levantar, tem que encher de almofada", afirma a decoradora Nórea De Vitto, dona de sofás enormes. Além disso, optar por uma única peça, longa, pode criar desconforto na hora de receber convidados."Como eles vão conversar, olhando o vizinho de lado?", brinca Nórea. "Tem gente que vai comprar e olha só o sofá, escolhe sem pensar em mais nada." O gigantismo tem outra desvantagem."Móveis grandes reduzem a facilidade de mudar o layout da sala e podem matar o espaço de outros móveis. A tendência não deve sobrepujar a praticidade", ressalta Fábio Frayha, gerente de marketing da loja Etna. Para evitar escorregadas, alguns detalhes devem ser levados em conta."Tem que saber se o apartamento comporta. É preciso espaço, ou o sofá atravanca a circulação", diz Noréa. Brunete chama a atenção para a logística."Normalmente os prédios têm elevador pequeno e escada estreita. Se não for modular, o sofá tem que ser içado. Às vezes não passa nem na janela, tem que arrancar! Principalmente quando o sofá vem da Itália. Lá, as construções geralmente são antigas e costumam ter janelas e portas maiores."
Ana Moock/Folha Imagem
A decoradora Nórea De Vitto, dona de sofás enormes, que já precisou içar o móvel pela janela
A decoradora Nórea De Vitto, dona de sofás enormes, que já precisou içar o móvel pela janela
Acima de tudo, ela alerta, é preciso ter certeza de que o sofá não vai sair mais barato que o transporte. O içamento é um procedimento bem mais caro e não vale a pena pagar mais pelo transporte do que pelo próprio estofado. Introduzir o móvel pela janela costuma ser o processo mais aconselhado: "Sofá maior que 2,20 m, que é a medida do elevador comum, já pode precisar de içamento", afirma Denise Taylor, gerente comercial da transportadora De Matteo. "O sofá pode até entrar no elevador ou passar pela escada, mas não passa na porta do imóvel novo, que é mais estreita hoje."Alargura média, que já foi de 90 cm, atualmente é de 70 cm à exceção dos prédios de luxo novos, onde pode chegar a 1,20 m. Os preços do içamento feito com guindaste e mãode obra de cerca de cinco homens partem de uma média de R$ 1.000. As dificuldades para o transporte, o peso do sofá e a altura do imóvel definem o valor.Asubida é rápida: até o oitavo andar, por exemplo, dura dois minutos; o processo todo leva menos de uma hora. Depois de concluir como o sofá subirá, é preciso ver ainda se ele passa nas janelas, portas e corredores internos. "Quando complica, temos que resolver o que aparece", conta Misael Silva, encarregado- geral da empresa Mudanças Bruno. "Resolver" pode significar 1. içar o móvel por outro cômodo com janela maior e depois levá-lo para a sala; 2.carregar tudo desmontado e montar in loco, com cuidado para que a "emenda" não fique exposta (o ideal é escondê-la entre as almofadas ou na ligação com a chaise longue); 3. tirar redes e grades dos apartamentos e por aí vai. Retirar portas e janelas já virou praxe. Nórea De Vitto conta um caso mais extremo, de uma cliente que derrubou a parede de um quarto para aumentar a sala e fazer caber o estofado. Não bastasse,mandou fechar a janela que ficava atrás dele com drywall (parede de gesso),para evitar ter que usar uma cortina curta, que encostaria na cabeça das visitas."Ela matou a luz natural do ambiente; ficou aquela sala só com luz da janela menor do antigo quarto", lamenta. "Tem gente que fala 'a gente coloca e depois vê como fica'", diz Edson Coutinho, coordenador de tendências da Tok & Stok. Coutinho, que já foi vendedor da loja, afirma que é muito comum presenciar briga de marido e mulher na hora da compra da peça. Ele conta a história de um casal que deixou o sofá no salão de festas do prédio durante três meses, enquanto discutia o futuro da mercadoria."Amulher ganhou; era o sofá dos sonhos dela, que deve ter se livrado de outros móveis para encaixá-lo. Foi içado." Fiore Ambrosio, da tapeçaria Paschoal Ambrosio, que confecciona sofás do jeito que o cliente pedir, diz que, dependendo do modelo, uma solução é acabar de fazer o móvel na casa do comprador. Para ambientes pequenos, ele aconselha sofás de canto, em L ou U, um pouco menores, mas que acomodem mais gente. Módulos são outra solução. "O sofá modular é uma tendência forte. Você pode ter dois, quatro, dez lugares da mesma linha e se adaptando a diversos tipos de ambiente", sugere Frayha, da Etna. E se o erro já foi cometido? "Tem que ter criatividade, há sempre um jeito de resolver. Transforme o sofá grande demais no centro do ambiente e coloque uma TV de plasma ou LCD como se fosse um quadro, por exemplo." Afinal, quem já não ouviu dizer que mais vale o sonho? SOFÁS (tamanhos médios,dos modelos mais usuais) Tradicionais
  • Dois lugares: larg. de 1,22 m - prof.de 81 cm
  • Três lugares: larg. de 1,90 m - prof.de 81 cm
Os megas
  • Dois lugares: larg. de 2,30 m - prof. de 1,03 m
  • Três lugares: larg. de 3,40 m - prof. de 1,03 m

Fonte: Mannes

Esculturas em açucar.

O artista Brendan Jamison cria esculturas sensacionais com cubos de açúcar. Veja quanta coisa diferente pode ser feita com esses doces quadradinhos clicando aqui.

Quadros de Papel - Inspiri -se

Uma espécie de uma esculturas em papel feitas a mão numa caixa de vidro com moldura preta.

Estilo selvagem

As estampas de bichos estão em alta na decoração. O charme de tecidos tigrados, zebrados e crocos, somados a elementos que remetem à África, garantem um ar ousado aos ambientes

Há personalidades do jetset que são simplesmente apaixonadas pela estamparia a la safari. Na listagem, a socialite Carmen Mayrink Veiga, a exemplo, tem um banheiro com paredes e móveis em estamparia de onça. A modelo Luiza Brunet também é fã assumida do estilo. E não são apenas nas estampas que os bichos andam soltos, já existem até mesmo granitos, como o Persa Light, que imitam estampas de bichos.

Zebras, tigres, onças, leopardos, cobras, girafas, a verdade é que os bichos nunca caíram de moda, segundo a designer de interiores Christina Praddo, que, além de desenhar objetos com esse estilo para seus clientes, as utiliza em seu escritório e sala de casa. “As estampas de bichos são eternas, não vão deixar de ser objeto de desejo nunca”, afirma. Estampas que lembram peles de animais chamam a atenção e o que antes era considerado um gosto exclusivamente feminino e com um certo apelo sensual, aos poucos, caiu no gosto popular e hoje é sinônimo de irreverência e modernidade. Christina diz que já decorou ambientes para pessoas de várias idades e perfis seguindo o estilo. “Montamos quartos de adolescentes, suítes de casais e salas de estar com essa proposta. Já a arquiteta Luciana Passamani garante que na hora de decorar um ambiente tudo depende da personalidade do dono da casa. “Se for um cliente mais tradicional, é melhor restringir o estilo nos ambientes mais íntimos, como quartos e closets de moças, por exemplo. Mas se o cliente for moderno e ousado, as estampas de bichos podem ser utilizadas em qualquer ambiente”, diz. Na medida certa Ter bom senso é algo extremamente importante na hora de decorar um ambiente com esse tipo de estampa, de acordo com Luciana Passamani. “É melhor que se busque uma decoração com detalhes que façam a diferença. Os motivos de bichos garantem uma pitada de humor à decoração e devem ser utilizados, preferencialmente, em acessórios, que podem ser trocados com mais frequência que os móveis”, sugere. O importante, segundo ela, é nunca misturar as estampas. Uma sala, por exemplo, decorada com estampa de zebra não deve receber outro objeto com estampa diferente. “Misturar mais de uma estampa no mesmo ambiente é correr o risco de deixar a casa com cara de zoológico”, alerta.
“O grande segredo para montar um ambiente legal é manter paredes e móveis fixos em tons neutros para poder brincar justamente com os acessórios. Combinar cores como branco, preto, cinza, marrom e bege são apostas certas e deixam o espaço moderno e requintado. Para as pessoas mais ousadas, misturar pink, uva, vermelho e ferrugem dão um toque irreverente à decoração”, completa Luciana Passamani. O mercado hoje oferece uma infinidade de objetos com motivos de bichos. Entre eles, jogos americanos, louças, porta-retratos, colchas, mantas e bandejas, entre outros. A arquiteta explica ainda que existem objetos que recebem bem a forração com tecido, como as cúpulas de abajures, e outros como os sofás e pufes que ganham capas laváveis e removíveis. “As almofadas também são uma boa escolha, pois alteram o ambiente com uma simples troca de capas”, conclui.

Fonte: Jornal Comunidade

Saiba como explorar as funções básicas das "Cercas Vivas"

Funções das Cercas Vivas: Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um. Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços. Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e a introspecção, permitindo o uso da área para um longo bate-papo ou uma tranqüila meditação. A privacidade, o conforto e a segurança são os anseios mais freqüentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas. Como foi citado anteriormente, a função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos. Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira. Já os arbustos espinhosos se prestam para manter invasores afastados e atém mesmo para coibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras. As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, composteiras, muros, lixeiras, etc. O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim. Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido. No final deste artigo você encontrará uma lista com sugestões de espécies para diferentes funções. Estude as diferentes espécies para a função que você deseja e escolha sempre aquelas que se adaptam às condições de sua propriedade, dando preferência às espécies nativas. Uma sebe leva em média cerca de 3 a 5 anos para atingir a altura, a largura, o formato, a resistência e a densidade necessárias para desempenhar sua função. Da mesma forma, a uniformidade das plantas também é de extrema importância em uma cerca viva, pois uma única planta com falhas pode acabar com o objetivo e o visual da cerca. Assim, os cuidados adequados no preparo do terreno e plantio de cada muda são indispensáveis à formação de um renque com saúde, beleza e longevidade, além de garantir seu rápido desenvolvimento inicial. Atente ao espaçamento entre as mudas, que varia de espécie para espécie e deve sempre ser respeitado. Um erro comum é reduzir o espaçamento entre as mudas, com o intuito de acelerar a formação da cerca. Assim, as raízes e os ramos irão se sobrepor de maneira excessiva, gerando competição por luz, água e nutrientes e prejudicando o desenvolvimento e a saúde de cada planta. Ao invés disso, é preferível adquirir mudas mais desenvolvidas e até mesmo plantas adultas, respeitando o espaçamento recomendado para a espécie. A melhor época de plantio é a primavera. Pode ser adotado o sistema de linha simples ou dupla (com covas intercaladas). O plantio em linha dupla é recomendado para a formação de cercas vivas mais largas em menor tempo. Neste caso as covas são feitas intercaladas, formando um zigue-zague. No entanto, este tipo de plantio acaba por consumir maior espaço no jardim em detrimento a outras áreas. A linha simples pode ser formada por uma única valeta ou por covas alinhadas. As covas devem ter, pelo menos, o dobro do tamanho do torrão de cada muda. A preparação do solo inclui a correção do pH e da fertilidade, realizada preferencialmente com base na análise do solo em um laboratório de confiança. O incremento de matéria orgânica e adubos nesta fase são essenciais, mas devem ser balanceadas, pois há o risco de queimarem as delicadas raízes em formação. O ideal é seguir a recomendação de adubação para cada espécie. Uma boa formulação NPK para esta fase é 04-14-08 ou se preferir adubos orgânicos, utilize farinha de ossos e terra vegetal. Não esqueça de misturar bem os compostos à terra e deixá-la descansar antes do plantio por alguns dias. A irrigação deve ser diária nas primeiras semanas após o plantio, dando preferência para o final da tarde ou início da manhã. Após cerca de dois meses, podemos reduzir a freqüência das regas e iniciar a adubação de arranque, que estimulará o crescimento inicial. Esta adubação, ao contrário da adubação de plantio, é de cobertura e deve conter maior quantidade de nitrogênio, como na fórmula NPK 10-10-10. O projeto para a implantação de um bom sistema de irrigação por gotejamento no plantio da cerca viva pode ser estudado e deve ser solicitado a um profissional da área como o paisagista ou o engenheiro-agrônomo. --------------------------------------- fonte: Jardineiro.net

TEMPLO VIVO

1 Coríntios 
6:18-20 O Templo que Jesus purificou quando expulsou os cambistas e vendedores não existe mais. Foi destruído pelo império Romano no ano setenta da nossa era. Mas a Bíblia ensina que nossos corpos são o “santuário de Deus” e que o Espírito Santo habita em nós (1 Coríntios 3:16). Deus não vive em uma construção. Deus vive no coração de todos os que o amam e seguem a ele, pessoas que demonstram o fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Deus escolheu viver em seus seguidores. Demonstramos isto com nossa vida? Quando Jesus viu a maldade no Templo do Senhor, ele o purificou. O que há em nossa vida que nos impede de sermos bons seguidores de Jesus Cristo? Se Jesus inspecionar nossa vida, encontrará coisas que precisam ser purificadas? Nunca é uma experiência agradável quando o Espírito Santo nos mostra o que realmente precisa mudar em nossa vida. Mas não precisamos fazer todo o trabalho sozinhos. Na verdade, sozinhos não conseguimos superar os pecados que precisam ser eliminados. Precisamos do poder de Deus para mudar, e do trabalho do Espírito em nós para garantir que isto aconteça. Ore Senhor, precisamos do teu perdão e da tua purificação. Ajuda-nos a amar-te e a servir-te a cada dia, pelo poder do teu Espírito. Oramos em nome de Cristo. Amém. Pense Deus não vive em uma construção. Fonte: Cadadia