Salmo
45:1-9
Amor e ódio costumam andar juntos e o fio os que separa pode ser muito tênue. O ódio, na verdade, não deveria jamais estar em nosso coração, exceto o ódio contra a iniquidade.
Os governos deste mundo costumam comprometer a justiça, em favor de uma complacência que acomode comportamentos questionáveis de seus líderes. E nós, sem perceber, podemos nos incluímos nessa lista. Por vezes, optamos por um padrão flexível de medir, com base no comportamento da maioria, que nos permita passar no teste desse padrão de virtude flexível. Aumentamos as notas de avaliação do amor e abaixamos as do ódio à iniquidade. Fazemos qualquer coisa para parecermos melhores.
Mas Deus odeia a iniquidade. Por isso Ele atacou de forma decisiva o poder e a poluição da nossa iniqüidade: derramou a ira que recairia sobre nós em seu próprio Filho.
Tal contraste assombroso entre amor e ódio nos mostra quem é Deus. E também revela quem somos. Diversamente de Deus, não temos a tendência de odiar a iniquidade; nós a cozinhamos em banho-maria ou arranjamos desculpas. E temos a tendência de amar por interesse próprio e não por causa da graça. Queremos que o objeto do nosso amor faça algo por nós. O investimento de amor que Deus faz em nosso favor não tem preço nem condição.
Ore
Senhor, que possamos amar somente o que tu amas e odiar somente o que odeias: nosso pecado e nosso orgulho. Que tua justiça seja nosso padrão permanente. Por Jesus. Amém.
Pense
O fio que separa o amor do ódio pode ser muito tênue.
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