A ordem do Senhor para nossas vidas é apenas uma: sermos santos. Deixar a vida de pecado, de carnalidade e voltar-se verdadeiramente para o Senhor em toda a nossa maneira de viver Dia após dia, temos a certeza de que vale a pena servir ao Senhor. Que vale a pena se render à sua vontade e dizer “sim” ao seu chamado. Glorifico ao Senhor por ter me escolhido, por ter me chamado, por ter me separado para o louvor da sua glória – mesmo sem entender o que ele viu em mim, como diz a música “O que dizer?”, do Ministério Toque no Altar.
Viver a vida cristã não é fácil. Tenho aprendido a duras penas que ser cristão, que ter de obedecer, de cumprir a vontade de Deus, de seguir os ensinamentos da Palavra e ainda ter de dar testemunho é algo muito difícil! É uma tarefa para poucos! Principalmente dentro da nosso própria casa. Eu bem sei como é complicado manter o domínio próprio, a mansidão, a fé quando você vê tudo ruindo à sua volta. Nessas horas a nossa vontade é a de gritar, chorar, espernear!
A Palavra do Senhor nos exorta a viver em santidade. No livro de 1 Pedro, capítulo 1, há conselhos práticos e recordações para a nossa vida: “Por isso, cingido-vos de todo entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1.13-16). A ordem do Senhor para nossas vidas é apenas uma: sermos santos. Deixar a vida de pecado, de carnalidade e voltar-se verdadeiramente para o Senhor em toda a nossa maneira de viver.
Hoje em dia, muitos se intitulam “adoradores”. Muitos dos que são “adoradores” os são apenas dentro das quatro paredes da igreja. Fora do templo, os “adoradores” se rendem às paixões mundanas, às concupiscências da carne. Não há mudança na linguagem, não há diferença nas vestes, nos adereços, nos programas, nas atitudes. O Apóstolo Pedro nos exorta a buscarmos a transformação do Senhor em toda a nossa maneira de viver. Mas por que isso? Porque somos peregrinos nessa terra! (v.17). Não somos habitantes dessa Terra! Nossa pátria é a Jerusalém Celestial! Recebemos nossa nova cidadania por meio da morte de Cristo no Calvário quando o aceitamos como Senhor e Salvador: “Porque não fostes resgatados com coisas corruptíveis como prata e ouro, do vosso fútil procedimento que vossos pais legaram; mas pelo precioso sangue , como de Cordeiro sem defeito e sem mácula: o Sangue de Cristo.” (v.18-19).
Imagine o Sangue precioso de Jesus sendo derramado por mim e por você! Inocente, limpo, sem mancha, sem mácula! Sem nenhum traço de pecado! E esse sangue, essa “maldição” que ele enfrentou por amor a nós, nos dá a nova vida em Cristo Jesus. “Aquele que está em Cristo nova criatura é. As coisas velhas já passaram. Tudo se fez novo.” (2Co 5.17). Tudo se fez novo! O nosso velho homem, nossas velhas atitudes já morreram. Não é fácil fazer o nosso velho homem morrer de vez. O pecado é algo que atrai! É algo que nos convida e nos dá um “gostinho de quero mais”, infelizmente! E que, aparentemente falando, nos parece até “bonito”. Mas não combina com o sofrimento de Jesus na cruz.
As palavras torpes que muitas vezes falamos, não combinam com os cânticos de adoração que saem dos nossos lábios. As vestes que usamos, não são parecidas, nem de longe, com as vestes de filhas e de filhos de Deus. Nosso comportamento no trabalho, nossas atitudes em casa não são dignas de serem chamadas de atitudes cristãs. E o Pai que tem nos chamado à santidade, tem visto o desejo do seu coração ser mais uma vez, assim como no Éden, “roubado” por Satanás.
Um adorador deseja agradar ao objeto de sua adoração. Deus tem, ainda hoje, procurado os verdadeiros adoradores (Jo 4.24). E se ele procura os verdadeiros é porque existem os falsos!
Certa vez, ouvi algo interessante do Pastor Antonio Cirilo: “Se alguém nos desse uma nota de R$ 100,00 nós ficaríamos felizes! Imagina ganhar uma nota desse valor? Pois é. Mas e se descobríssemos que esta nota é falsa? Esses R$ 100,00 de nada valeriam! Seria um papel pintado, igual a verdadeira moeda. Assim é com o adorador. Que tipo então você é? Em qual desses grupos nós estamos incluídos? Nos dos verdadeiros ou dos falsos?”
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