Há alguns anos, a revista Seleções do Reader’s Digest trouxe a matéria sobre um crime que desconsertou a polícia nos EUA: um homem foi assassinado com um tiro, enquanto dirigia seu carro em alta velocidade em uma ponte sobre um rio. O ângulo pelo qual a bala entrou no homem, no lugar e na velocidade em que ele estava indicavam que o criminoso era um exímio atirador. Mesmo contando com os maiores especialistas e atiradores, a polícia foi incapaz de reproduzir o crime. Parecia insolúvel!
Muito tempo depois, tudo foi elucidado. Não houvera crime, mas um acidente trágico. Um homem estava em um bote no rio e atirou, tentando acertar uma lata que boiava. Errou o tiro. A bala, então, ricocheteou na água e foi desviada para pista, onde entrou no ângulo e velocidade exatos atingindo o infeliz motorista.
Coisa semelhante acontece com a língua. Descuidadamente dizemos coisas, por vezes brincando ou querendo “acertar” algo, mas a “bala” ricocheteia e, para nossa surpresa, um inocente é atingido. Quantas vezes ouvimos algo sobre determinada pessoa, e tal comentário cria em nós uma barreira ou dificuldade, por vezes intransponível. Nosso falar descuidado pode causar muito mais vítimas do que supomos.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que vos ouvem” (Efésios 4:29).
“A morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18:21).
Lagoinha.com
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