quarta-feira, 25 de março de 2009

E pensar que jogamos este "lixo" fora há anos...

O uso do material reciclado já é uma realidade na vida de muitos bancos e grandes empresas, tanto em suas operações internas, quanto externas. Mas, além do papel reciclado, há tantos outros materiais que são jogados fora e que podem ser transformados em coisas maravilhosas como estas que selecionei abaixo: Piso de borracha reaproveitada

piso chupeta

Foto: divulgação
A indústria farmacêutica tem endereço certo para mandar o refugo de borracha da produção de chupetas. Não são os aterros, mas sim a empresa Brasibor, que, com as sobras, desenvolve pisos atóxicos, autotravantes e antiderrapantes, ideais para playgrounds. São placas de 33 x 25 cm e 20 cm de espessura. Carpete de milho

carpete milho

Foto: Leonardo Costa/MCA Estúdio
No lugar do náilon (derivado do petróleo), amido de milho. Assim é o carpete das novas coleções da americana Interface. Disponível em placas de 50 x 50 cm, é instalado com adesivo à base de água. O fabricante adota energia solar e biogás na produção, e ainda consome pouca água e matéria-prima. Isso porque o produto leva até 58% de material reciclado - carpetes velhos que a própria empresa coleta de seus consumidores. E olha o coco...

coco

Foto: divulgação
Ideal para revestir paredes e pisos internos, bancadas e até móveis, os pastilhados Ekobe, feitos da casca do coco, ganharam nova opção de cor. A pastilha clareada corresponde à parte interna da casca e é resultado de um processo químico que, segundo o fabricante, não gera resíduos no meio ambiente. Em Maceió, a Ecom compra a matéria-prima de indústrias alimentícias da região. Processada, a casca da fruta vira pastilhas, que são montadas em placas flexíveis de 42 x 42 cm e 42 x 84 cm. A aplicação é simples, com cola branca e ferramentas de marcenaria, e a limpeza pede apenas pano úmido. Fibras de banana na parede

banana

Foto: Leonardo Costa/MCA Estúdio

Refugo da agroindústria da banana, água e cinzas vegetais prensados com resina de mamona resultam no revestimento BananaPlac. As placas de 75 x 50 x 0,8 cm aceitam tingimento. Já o compensado de pupunha (placas escuras), premiado no Fórum Industrial de Hannover, na Alemanha, é obtido do tronco da respectiva árvore. Ambos os materiais resultam de pesquisas da Escola Superior de Desenho Industrial, do Rio de Janeiro, e são produzidos pela Fibra Design Sustentável.

Não são lindos? Então, vale ou não vale a pena reaproveitar os materias descartáveis? Se continuarmos acreditando e fazendo nossa parte, um dia estaremos separando vidro verde, vidro preto, vidro azul, sapatos, roupas, lâmpadas, chupetas, e o que mais se possa imaginar, cada um em seu local específico, com destino certo, não para um lixão ou aterro, mas para indústrias ou projetos sociais que irão reutilizar, reciclar, reformar, reviver! Vamos separar nossos "lixos"! Fonte: aqui

Um comentário:

Jôse Lopes - disse...

Seu blog além de lindo, é criativo, educativo emfim é tudo de boooom