sábado, 24 de julho de 2010

Vai entender...


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Cada dia que passa me surpreende mais as diferenças entre nós seres humano, é interessante passar algum tempo analisando o jeito de ser das pessoas,  das crianças... Como somos diferentes um dos outros, às vezes até damos graças a Deus por isso, não é mesmo? Não queremos ser parecidos com certas pessoas, mas quando nos deparamos com alguém que se comporta "melhor", muitos de nós nem nos damos conta! É por isso que a palavra de Deus diz que o amor dEle nos constrange, deveríamos nos constranger mais quando nos deparamos com comportamentos nobres, esses que muito em breve serão algo raro entre nós. Infelizmente os seres humanos estão tomando a direção contrária, estamos na contra mão da palavra de Deus.

Tenho tentado passar para os meus filhos, que não é somente quando estamos diante de um fato horroroso devemos nos sentir inquietos, boquiabertos. Aprender com os erros dos outros e fazer diferente é importante, mas muito melhor querer ser parecido com quem se comporta de maneira adequada e ficar tão incomodado quanto se nos deparamos com um fato ruim. Já reparou quando chamamos a atenção dos nossos pequenos eles logo dizem que algum coleguinha age assim também, ou quando dizemos que não se pode fazer algo, soltam logo que a mãe do fulano deixa? Meu adolescente é mestre: - Ah! Mãe mas o fulano perdeu muito mais nota que eu! A mãe do cicrano nem vai contar para o pai que ele perdeu nota. O contrário, pelo menos aqui em casa nunca aconteceu, chegar com uma nota abaixo da média e enumerar os colegas que se saíram melhor. Por que será  comparamos nosso comportamento sempre baseados em comportamentos iguais ou inferiores aos nossos, quando não nos comportamos adequadamente? Penso que muitos de nós não mudamos por isso, nos nivelamos sempre por baixo e infelizmente hoje é banal nos depararmos com pessoas que se comportam de maneira egoísta, irresponsável, imoral, enfim, comportamentos intolerantes.


Bom, uma frase que por muitas vezes escutei no púlpito da minha igreja é: - Você tem o que tolera! Meu líder espiritual o meu pastor, já pregou algumas vezes sobre tolerar certas situações em nossas vidas, quando algo em minha vida ta ficando meio demais, me pergunto se realmente é necessário tolerar e quais serão as conseqüências de tolerar ou não em longo prazo. Quantas perguntas faço a mim mesma todos os dias... As respostas às vezes demoram a acontecer, mas quando nos questionamos muito, como é o meu caso, temos pressa em nos responder, assim tomamos decisões com mais rapidez. Sei que muitas respostas dos nossos atos serão vistas muito tempo depois, algumas nem serão vistas por nós, talvez por nossos filhos... Que curioso isso, não? Nossos atos poderão ter conseqüências por gerações!Funciona exatamente como cuidar do planeta terra. Não estamos tão preocupados com ele? Na educação de filhos, na nossa família, não é diferente, de que maneira você tem agido para que seus filhos colham os frutos das sementes que você tem plantado? Quais sementes você está plantando hoje?
A educação que você tem dado a seus filhos está baseada em quem, ou em quê? Preocupo-me com pais que como folhas secas, mudam com o soprar do vento e vão de um lado para outro, não conseguem ser firmes em suas decisões, em seu modo de encarar a árdua tarefa de educar filhos com pulso firme e muito amor. 

No Domingo o filho nº. 1 meu adolescente, com o caçulinha dormindo nos braços, estava assistindo TV, quando passou uma reportagem sobre correção física nos filhos, de lá ele gritou: - Ih, mãe cê, não vai mais poder corrigir a gente com o chinelo!!! E eu de cá gritei: - Eu obedeço é a palavra de Deus, e vou continuar a obedecer! Conclusão: Quando achar que precisa vai ter correção física sim!
Talvez muitos de vocês estão  horrorizados com a opinião formada que tenho sobre correção de filhos, mas é assim que eu educo os meus, dou a vida por eles, mas aqui tem correção verbal, de tempo para pensar nos atos e  física, exatamente nesta ordem, uma das 3 precisa funcionar.
Sabe o que penso sobre o sistema? Que ele é contra a família,  odeia as crianças e quer que num  futuro muito próximo não haja presidio que chegue para a quantidade de delinqüentes no qual teremos. Até parece que já não temos tantos problemas em nossa nação, não consigo entender essas leis que vão contra ela.

Mas vejam bem, estou falando de pais equilibrados que saibam que com raiva não se corrigi a criança de forma nenhuma citada acima, pois com raiva verbalizamos e agimos de forma descontrolada  e desta forma não existe lugar para educação e sim para traumas, revoltas, ECT. Espancar fisicamente ou verbalmente é fora de questão, pais que amam corrigem e com amor.

Estou aqui com mais três sobrinhos em casa além dos meus filhos, desde quinta-feira, ontem fizemos pic-nic com direito a coxinha e cupcakes feios por mim, foi uma festa. Agora foram ao campinho  do condomíniocom o meu marido jogar bola, então parei um pouquinho para escrever, o assunto então não seria outro hoje, né? Crianças!

No mais agradeço os comentários e para não dizer outra coisa, não estou com tempo para o virtual e estão todos sem respostas, me perdoem, please!



 

Um comentário:

Pryscilla Gomes disse...

Concordo com você!!
Existe uma difernaç muito grande em dar uma palmada e espancar um criança.
Tenho 3 filhos e grito mais do que bato!! rs Quando chego a bater é uma chinelada na bundinha.
Cada um sabe os filhos que têm, e o que é necessário.
Realmente querem tirar a autoridade e o respeito dos filhos para os pais.