A sensação de acolhimento em um ambiente fica por conta da perfeita combinação entre os materiais de base escolhidos e a decoração. Por isso é importante acertar nas escolhas. Depois de analizar os vários tipos de piso, a opção por um revestimento de madeira é a mais indicada para incorporar, ao espaço, uma aura de aquecimento e aconchego. Mas é importante conhecer as características deste revestimento entre as opções oferecidas.
Tábua, taco, laminado ou carpete de madeira? Conheça um pouco mais sobre cada um.
Carpete de madeira - Réguas compostas com várias lâminas de madeira natural compensada, com espessura de 7 a 10 mm e encaixe tipo macho-e-fêmea. A colocação é feita sobre uma manta que tem a função de isolante térmico, ou seja, não é colado e nem pregado ao chão. Não pode ser restaurado ou lixado e está sujeito a mudança de cor devido a ação do sol. A utilização de móveis com rodízio provoca marcas nas réguas. A durabilidade média é de cinco anos.
Laminado - Piso artificial composto de aglomerado (pedaços de madeira) com espessura de 7 a 11 mm. Pode ser de dois tipo: Flutuante, instalado sobre uma manta ou de alta pressão, colado a uma base acimentada. Não pode ser lixado mas é resistente a riscos, é de fácil limpeza, não desbota e nem amarela, tem custo reduzido, corre menos risco de empenar e pode ser colocado sobre cerâmica. Suporta móveis com rodízio, porém dê preferência pelos compostos por poliuretano e não de naylon que são mais duros e mais comuns no mercado. Os tamanhos e padrões são variados.
Taco - Feito de placas de madeira nativa, oferece muitas possibilidades de paginação. Tem preço mais em conta e dimensões fixas. As mais comuns são 7 x 35cm, 7 x 42cm e 10 x 40cm. Podem ser recuperados ou ter a cor original alterada a partir da raspagem do acabamento antigo
Madeira maciça - A mais nobre entre as opções pede contrapiso rebaixado e alguns cuidados especiais. Para evitar o empenamento escolha táboas de até 10cm de largura. Peça garantia de que a madeira foi seca em estufa e que está no ponto de instalação. O ideal é que elas descansem de 15 a 20 dias no ambiente em que serão instaladas. A colocação pode ser feita na diagonal ou em paralelo sendo que na primeira opção o gasto com material é maior, mas há um ganho em relação a sensação de amplitude. O que previlegia espaços reduzidos. O mesmo vale para o carpete e o laminado. Solicite, sempre, o certificado de origem da madeira e busque alternativas que ajudem a combater a extinção, pois o pau-marfim, o ipê e a cabreúva, por serem muito utilizadas, estão cada vez mais dificeis de encontrar.
O acabamento na madeira pode ser dado com sinteco, que é um verniz transparente e durável que pode ser brilhante, fosco ou semifosco. Resina que tem secagem rápida, deixa a madeira com aspecto natural mas é sensível a riscos. Pátina quando se quer dar um aspecto envelhecido ao piso. Clareamento, utilizado para rebaixar o tom da madeira e a ebanização para o escurecimento da madeira até o negro profundo.
A correta manutenção dos revestimentos de madeira evita riscos e manchas. Use vassoura de pelo ou aspirador de pó e pano umedecido na limpeza. Proteja os pés dos móveis com feltro. Coloque as plantas sobre um suporte para evitar que a umidade da terra entre em contato com o piso. Use cera incolor e não abra mão do uso de capacho na entrada. Mas, antes de tudo, é preciso cuidar do contrapiso que deve estar compacto, nivelado, seco e impermeabilizado. Cuidar dos detalhes fará toda a diferença na preservação e longevidade do produto.
Para saber mais:
http://www.anpm.org.br