sábado, 19 de dezembro de 2009

Um estímulo especial

Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade.

Se conseguissem ter êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo. A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia. O problema era o avô. Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.

– “Deixem-me”, falou ele.

– “Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu”.

Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.

Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas. A caminhada era feita em silêncio. Todo esforço desnecessário deveria ser poupado. Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.

Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou: – “Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos”.

– “De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir”, falou com entusiasmo o filho.

– “Não”, insistiu o avô, “deixem-me aqui”. O filho não se deu por vencido.

Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse: – “Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê”.

O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos.

O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo. O avô se levantou.

– “Claro”, falou, “é a minha vez. Passem-me o bebê”.

Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele.

– “Vamos”, disse, com determinação.

– “Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando”.

O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha.

Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo.

Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô.

Se alguém a seu lado, está prestes a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo. Recorde da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença. Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que ninguém fique à margem do caminho, somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final.

(Autor Desconhecido)

Inspire-se... É Natal!!!



Centros de Mesa : Natal!!!










Arvore de Natal - Papel Canson.




This week I take up the old reliable paper garland of my elementary school days but with a twist: Bands of paper glued end-to-end become rings of paper glued edge-to-edge.














SURPRESA!!

Lucas 
2:21-38

José e Maria era piedosos. Seguiam religiosamente a lei de Deus. Por isso, levaram seu recém-nascido para ser circuncidado ao oitavo dia. Como era o primogênito, eles o apresentaram ao sacerdote no templo, em obediência ao que Deus havia ordenado. Eles também esperaram trinta e três dias depois da circuncisão, antes de regressarem, para garantirem a purificação de Maria após o parto. Eles inclusive trouxeram o sacrifício requerido para aqueles que não podiam oferecer um cordeiro: “duas rolinhas ou dois pombinhos” (Levítico 12).

Mas nada disso os preparou para o que aconteceria em seguida. Ao entrarem no Templo segurando o bebê, duas pessoas idosas os receberam como se estivessem esperando por eles há muito tempo. Primeiro foi Simeão, depois Ana. Disseram coisas sobre o menino que os deixaram maravilhados. “Consolação de Israel”? “Luz para revelação aos gentios”?

Como eles poderiam entender o que significava isso? Maria e José haviam testemunhado muitas surpresas nos meses anteriores, mas Deus ainda tinha outras! Naturalmente, a maior de todas ainda estava por acontecer: a surpresa da graça redentora de Deus, a forma como ela chegou até nós e o impacto que causaria no mundo.

Ore

Querido Deus, é uma bênção quando dizes: “Surpresa!”. Amamos tuas surpresas no passado e no presente. Antecipamos a alegria por todas as bênçãos que reservas para nós na vida por vir. Em nome de Jesus. Amém.

Pense

Natal é refletir sobre os planos de Deus, de ficar admirado e de se surpreender com cada detalhe!


cadadia.com