quinta-feira, 19 de março de 2009
Porta alfinetes de tampinhas e restos de feltro
Reciclando sacolinhas plásticas com croche
Croché de Sacolas Plásticas
Croché de Sacolas Plásticas
O que você precisa:
- sacolas plásticas
- agulhas de crochê
- tesoura
- creme hidratante
Etapas
1. Recorte as alças e o fundo da sacola. | |
2. Estique a sacola, desfazendo as dobras laterais. | |
3. Dobre uma das laterais até o centro da sacola. Dobre novamente na mesma medida. Restará uma parte sem dobrar. | |
4. Recorte uma tira da sacola, iniciando na parte dobrada, ultrapassando a parte sem dobra e deixando a distância aproximada de três dedos sem recortar. Repita o processo até percorrer toda a sacola. | |
5. Desdobre as tiras. Na primeira tira, junto à extremidade sem corte, faça um corte em diagonal em uma das faces da sacola, formando uma ponta. | |
6. Está pronta a primeira ponta do fio! Estique a ponta e acompanhe o fio até a parte que ainda não está cortada. | |
7. Recorte esta parte unindo-a com a próxima tira para formar um fio contínuo. Repita o processo até transformar toda a sacola em um grande fio. | |
8. Torça o fio e ao mesmo tempo enrole-o no dedo formando um novelo. | |
9. Está pronto o fio! Agora coloque o creme hidratante na mão oposta à da agulha e antes de puxar o fio passe a ponta da agulha no creme para impedir que o plástico agarre. | |
10. Agora é só usar a técnica tradicional do crochê. Use e abuse da criatividade! |
As peças criadas por Heloisa Nunes, demonstradas nesse passo-a-passo, podem ser vistas no Espaço Reciclarte, na sede da Recicloteca.
Espero que estejam gostando...
Tendências para salas em 2009
[Por Fernanda Marques] Olá! Amigas e amigos, nessa correria de entrada de ano, carnaval, todas essas turbulências na economia, dei um espacinho aqui no blog mas estou de volta para colocar a nossa conversa em dia. Como o ano ainda está começando, achei que pode ser válido tratar um pouco das tendências para salas em 2009. Muita coisa está mudando neste ambinete que é o coração da casa, por onde todos passam e se reúnem. Em razão das alterações climáticas, com a consequente elevação de temperaturas, o momento agora é propício para a decoração que utiliza materiais leves, com bom custo agregado, e práticos para manutenção. Um exemplo disso é o voil para cortinas, o sisal para os pisos e os linhos para o mobiliário. Em razão da tão necessária economia de energia, a ventilação natural está muito em alta também. Se você está em meio a uma reforma, não hesite em abrir janelões quando possível, clarabóias e tudo o que possa facilitar a passagem do ar e da luz. Muitas pessoas me perguntam se a famosa mesinha de centro ainda está na moda. Minha resposta é que ela não é, necessariamente, uma peça obrigatória. Seu uso deve ser analisado com sensatez. Para ambiente pequenos, geralmente não cai bem. Pode atrapalhar a circulação. Nesse casos, o ideal é usar recursos como as mesas de encaixe, que dão o apoio necessário mas podem ser alojadas debaixo de mesas e poltronas, liberando o espaço. Em matéria de tecidos e forrações, a escolha de materiais e o modo de uso vai variar de acordo com o contexto do ambiente. Se é para uma casa de praia, por exemplo, a escolha deve recair sobre tecidos mais leves, mais fresquinhos e de boa manutenção. Têm de ser facilmente laváveis. Nesse caso, vale ousar nas cores e estampas. Se, por outro lado, estamos decorando uma casa em uma região mais fria, a melhor opção é por tecidos mais encorpados e aconchegantes, como o chenile e o veludo. Não há, porém, uma regra rígida a ser definida. É o briefing do cliente que vai nortear as escolhas. Em geral, para residências, os tons mais neutros, seja para linhos, sedas ou veludos, são os mais escolhidos. Para esfriar bem qualquer ambiente, a escolha do piso é fundamental. Aposte num belo mármore, por exemplo, e você nem precisará de um tapete, de tão bonito que vai ficar. Voltando à questão do espaço pequeno para uma sala, um bom truque de ampliação é a utilização de espelhos. Somados a um layout limpo, sem muitos móveis e peças pelo caminho, eles dão a sensão de estarmos num ambiente maior. Se o problema, no entanto, é inverso, com um ambiente bastante grande para ser preenchido, detalhes como quadros e painéis de madeira podem ser excelentes auxiliares para termos uma sensação de aconchego. Trabalhar a iluminação também é fundamental para se chegar a esse resultado. Muita gente me pergunta se, hoje em dia, é obrigatório a sala ter muita tecnologia, digamos, embarcada. Olha, isso depende do desejo de cada um. Alguns optam pela simplicidade, outros gostam de de toques tecnológicos como automação para resolver coisas simples como cortinas automatizadas, cenas de luz etc. No capitulo televisão, os projetores são os mais adequados para ambientes grandes, em razão até mesmo de sua capacidade de integração de ambientes. Mas, no geral, uma tela plana dá muito bem conta do recado. Quanto à parafernália, gosto de tê-la embutida em gavetas e armários, para poluir o menos possível o ambiente. Os sofás, peças de suma importância, tem de ser, cada vez mais, italianos, ou com design da Bota. Eles vem se destancando há algum tempo. A moda pede que sejam baixos e com linhas retas. Não há, por outro lado, uma cor da moda para ser a dominante. Em geral, os tons neutros para o mobiliário são mais usuais. Desse modo, as cores fortes podem estar nos objetos, quadros e afins. Espero ter ajudado. Na próxima semana, conversamos mais. Um beijo. Fernanda Marques.
Tem muita matéria bacana nsse blog, passe por lá, vale a pena!
Texto Original: Blog Lopes
Vamos falar de arte
[Por Eliane Sampaio] Vocês devem estar pensando: falar de arte novamente? Fiquem tranqüilos, desta vez é sob uma nova ótica, e não sobre um conceito (tenho plena consciência de que sou chegada num conceito). Não querendo ser redundante e já sendo – emprestei a frase do Jô -, adoro arte! Ela já me salvou muitas vezes. O que faria com uma grande parede branca na circulação de um living, não fosse essa tela do Cláudio Tozzi, com todo impacto que proporciona? E com esta parede, digamos, inexpressiva, ao lado da chapelaria e em frente à porta principal, sem a tela do Gregório Gruber, com toda a serenidade e o lirismo que buscava? E agora esta? Uma parede com pé-direito altíssimo, ao lado de dois painéis de madeira do Galvão. O que fazer para não concorrer com a linguagem destas obras? S.O.S no Ateliê Adriana e Carlota, que produziram os painéis compondo diferentes formatos e texturas em branco. Sinceramente, a foto não faz jus ao o que eles são: fantásticos. Acho ótimo que eu tenha me salvado com obras de tão bons artistas, mas nem sempre é necessário tudo isso. Vejam bem: se não temos um Tozzi, que tal uma gravura com conceito e cores impactantes? O mesmo vale para o Gruber, o Galvão e a Carlota. Não basta ter uma obra de arte se ela não é exposta de acordo. Não é possuir por possuir. Melhor belas gravuras bem colocadas do que obras de arte inexploradas. Tinha prometido não expor conceito lembram? É inevitável... Sabem, recebo catálogos de lojas de moda com fotos que são pura obra de arte – foto é obra de arte, claro. Mas chegando pelo correio? São produções esmeradas, com foco, luz e locações de enorme sofisticação. Não raro, sequer possuem modelos ou roupas. Guardo-os porque valem uma produção. Portanto, de hoje em diante, atenção ao carteiro: ele pode estar entregando uma obra de arte para você. Até mais!
Texto Original: Blog Lopes
Decorando a casa ou o apartamento de praia
[Por Fernanda Marques] Oi, amigas e amigos. Está chegando o final do ano, com ele o verão e, inicialmente, aqui vão os meus votos de feliz Natal e um grande ano novo para todos! Vocês estão prontos para as férias ou uma longa folga? Estou certa que sim. Esse momento é bastante adequado para acertar detalhes na decoração da sua casa ou do seu apartamento no litoral. Afinal, o tempo vai estar do seu lado. A primeira informação é básica, mas fundamental para se lembrar: o clima muda totalmente no litoral. Tem a questão da maresia e tudo o mais. Assim, é preciso ter isso sempre em consideração no momento dos ajustes na decoração. Vamos começar pelas cortinas. Recomendo o voil de seda como tecido para elas. É mais leve, tem transparência e, informação importante, seca rapidamente após a lavagem. Para o mobiliário, uma dica: se os tecidos de poltronas e sofás forem permeáveis à água, procure fazer forrações com tecido náutico, que é impermeável. Na Regatta, loja de materiais náuticos, elas já vem com estampas. Algumas são muito bonitas. Em relação aos móveis como mesas e cadeiras, prefira os que têm alumínio nos pés. Isso porque o alumínio não enferruja. Os móveis de madeira também são uma boa opção. Nesse caso, um cuidado extra é passar verniz náutico, que aumenta a durabilidade. O risco, mesmo, está nos que têm ferro, um material que enferruja mais rapidamente no litoral. Aqui algumas fotos de um projeto que fiz no litoral e que pode servir de inspiração. O piso. O ideal é o piso frio. Os porcenalatos estão em alta, lembre-se disso! As lajotas têm juntas próximas e ficam muito bem ajustadas. Uma excelente escolha para o piso é o mármore travertino romano bruto. Ele tem a superfície áspera, o que evita muitos escorregões. Isso é muito importante porque sempre tem gente chegando da praia ou da piscina. Se você optar por pedras no piso, é recomendável um jato de areia, anticato, exatamente para dar textura. Na área da piscina, pode-se usar pedra e madeira, sempre estão em moda. Para a piscina em si, prefira tons claros de azul ou verde nas paredes. Isso dá clareza, mostra se a água está limpa e se não há defeitos que possam causar acidentes, como azulejos quebrados. A iluminação, no plano ideal, deve ser incandescente. Ela imita a luz do dia. Escolha, se gostar da sugestão, o chamado “par 20”. Se a idéia é ter um pouco mais de economia, e a opção for por lâmpadas florescentes, opte pelas frias T-5 ou T-8. Outro ponto muito importante está nos armários. Ao contrário daqui de São Paulo, onde não há problemas em eles serem fechados, no litoral esse modelo pode gerar fungos nas roupas. Por isso - e também porque o imóvel litorâneo a gente sempre usa para temporadas -, lembre-se da praticidade de prateleiras e araras, em lugar das tradicionais gavetas. Para as áreas externas, dê asas à sua criatividade. Num projeto recente, optei por instalar uma chopeira no terraço de um apartamento, exatamente porque é ali que a família e os amigos mais ficam. Assim, para as áreas externas, quanto mais divertido, melhor. Aqui mais algumas fotos para inspirar. Outra coisa: bambus, palhas, madeiras em geral combinam muito com o ambiente de praia. Pense nisso na hora de fazer seus retoques! De novo, um feliz Natal e um grande ano para vocês! Beijos.
Texto Original: Blog Lopes
Prêmio Merecido
Transforme seu ambiente
[Por Luis Navarro] Olá pessoal, tudo bem? Essa semana fiquei muito feliz, pois ganhei um prêmio que trata de um tema muito importante que é a nossa relação com o planeta. Muitos Arquitetos e engenheiros de todo o Brasil concorreram para esse prêmio. Fico feliz, pois existem empresas que pensam e atuam para melhorar a nossa vida no planeta. Vou para Barcelona para visitar a Contrumat e farei um blog contando as novidades. No post de hoje, vou colocar o projeto na integra para vocês darem uma olhada. Abraços e até a próxima semana.
Blog Lopes