terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dedicação integral ou carreira profissional?

As alegrias e as preocupações de mães que optaram por uma ou por outra solução

Sofia Cerqueira e Melissa Jannuzzi

Ricardo Fasanello/Strana
Fernanda Venturini jogadora de vôlei Para voltar às quadras, Fernanda fez um contrato especial com o BCN de Osasco, especificando que poderia levar a filha, Júlia, 1 ano e 4 meses, para todas as concentrações e jogos. A menina se hospeda com a babá no mesmo hotel em que fica o time. Presença freqüente nos estádios, Júlia já virou a mascote das jogadoras.
Não existe regra. Algumas mulheres conseguem manter o mesmo ritmo de antes, outras vivem buscando o tão sonhado equilíbrio e há ainda aquelas que optam por abrir mão de tudo. O sonho e a realização da maternidade vêm sempre acompanhados de um grande dilema: como se dedicar aos filhos e, ao mesmo tempo, crescer profissionalmente? A resposta não é uma simples questão de certo ou errado. Cada mãe encontra a própria fórmula. "Acho que filho vem para somar. Ficaria muito infeliz se deixasse a minha profissão", diz a atriz Claudia Raia, 36 anos, que trabalhou até duas semanas antes de a pequena Sophia nascer e voltou às gravações dois meses e meio depois. "Acho que ser mãe é ter enorme vontade de acertar. O que é bom para mim pode não ser para outra mulher", comenta a advogada Olga Antunes Maciel, 30 anos, que largou a promissora carreira no mercado financeiro para cuidar de Laura, 1 ano e 2 meses. "No meu contrato exigi que minha filha estivesse sempre comigo. Ela me acompanhou em todos os jogos e virou a mascote do time", diz a jogadora de vôlei Fernanda Venturini, 32 anos, mãe de Júlia, 1 ano e 4 meses, que acabou de ser campeã da Liga Nacional pelo BCN de Osasco. Não tem jeito. As escolhas, por mais diferentes que sejam, são sempre acompanhadas de momentos de incerteza. "É importante a mãe ser uma mulher realizada, independentemente de trabalhar ou não", avalia a psicanalista Márcia Rodrigues Ganime, da Sociedade Brasileira de Psicanálise no Rio. Pelo menos no próximo domingo, Dia das Mães, todas vão ter um motivo especial para estar em casa. Ricardo Fasanello/Strana Claudia Raia atriz Claudia estabeleceu condições para voltar ao trabalho apenas dois meses e meio depois de dar à luz Sophia: só gravaria duas horas por dia. Com o filho mais velho, Enzo, 6 anos, o retorno foi depois de um ano e dois meses. Nos intervalos das cenas, fugia para encontrá-lo mesmo que por pouco tempo. Claudia Martins/Strana Olga Antunes Maciel dona-de-casa (ex-executiva do mercado financeiro) Com a carreira em ascensão, Olga tomou uma decisão radical: largou tudo três semanas depois do fim da licença-maternidade. Ela só pensava em voltar para casa. Sua agenda agora inclui apenas cuidar de Laura, 1 ano e 2 meses, e do planejamento doméstico. "Diria que hoje sou uma profissional muito realizada." Nem que seja por pouco tempo. Daniela Maluf, 32 anos, executiva do Banco Opportunity, vive numa eterna correria. Diariamente ela passa onze horas longe das filhas Carolina, 9 anos, e Giovana, 6. "Elas sabem que são o que tenho de mais importante. Se temos uma boa vida, é porque trabalho muito", diz. O dia da executiva começa às 5h20, quando malha por uma hora. "É o único horário só para mim." Para coordenar crianças, babá, empregada e motorista, Daniela lança mão de bilhetes pela casa. "Isso dá segurança a todos. Ainda assim ligo cinco vezes por dia", admite. Para compensar o esforço de todos e, é claro, sua ausência, sempre que recebe um bônus do banco, presenteia as filhas e os empregados. Como Daniela, a publicitária Teresa Cicupira, 44 anos, sabe muito bem o que é viver com a agenda lotada e o tempo contado. Não agüentou. "Eu não soube dosar", diz ela, que, como muitas mulheres bem-sucedidas, ao dar à luz os gêmeos Maria Helena e Carlos, hoje com 8 anos, não alterou sua carga de trabalho. Quando as crianças estavam prestes a completar 4 anos, tomou uma decisão radical: largou o cobiçado posto de diretora da conta da De Beers, a maior mineradora de diamantes do mundo, na agência J.W. Thompson. "Quando via uma mulher parar de trabalhar, achava que ela ia ficar fora do mundo, só falando de babá e do feijão que queimou", lembra Teresa. Seu expediente era de doze horas por dia e ela fazia seis viagens internacionais por ano. Numa dessas ausências por causa do trabalho, veio o estalo: "Meus filhos estão crescendo, e um dia vou deparar com adultos que não conheço". A publicitária virou mãe em tempo integral. Bruno Veiga/Strana pediatra A médica encontrou sua fórmula de conciliar carreira e maternidade: reduziu os plantões a dois por semana. No resto do tempo, cuida de Luísa, 5 anos, e de Fernanda, 5 meses. Tem a ajuda do marido, que já passou por alguns sufocos. "Ele chegou até a botar uma roupa minha quando Luísa era bebê para ver se ela se acalmava com o cheiro." A questão do tempo, de fato, é o problema que mais atormenta as mães. Difícil encontrar alguma que não se assombre com o pesadelo de que seus filhos se transformem em adultos egoístas e inseguros por falta de dedicação materna. "Quanto mais horas a mãe puder ficar com o filho, melhor. Se o tempo é curto, o importante é a qualidade", diz a psicanalista Márcia Ganime. "O tempo tem de ser só para a criança. Não adianta dividir a atenção com os afazeres da casa", completa. Estreante no papel de mãe, a atriz Maria Ribeiro, 27 anos, faz planos para não desgrudar do rebento quando voltar ao batente – começa a ensaiar uma peça em agosto. "Criança feliz é junto da mãe. Prefiro ele mal-ajambrado num camarim a ser criado por outra pessoa", diz Maria, casada com o ator Paulo Betti e mãe de João, de 1 mês. A atriz, porém, nem pensa em abrir mão da carreira. "Vou ser uma mãe melhor se não deixar de fazer as coisas de que gosto", comenta ela. Claudia Raia, mãe de Enzo, 6 anos, e de Sophia, 3 meses, também acredita que é possível conciliar as funções de mãe e de profissional. Desde que o filho era bem pequeno, sempre dava a mesma explicação ao sair de casa: Mamãe vai trabalhar, mas volta. "Estou muito feliz por exercer a profissão que amo", confessa Claudia. Sophia, no entanto, conheceu ainda mais cedo a rotina da mãe. Claudia soube que estava grávida quando ia começar a gravar a novela O Beijo do Vampiro e o autor, Antônio Calmon, adaptou a história da vampira infértil ao estado interessante da atriz. De volta aos estúdios, com a filha recém-nascida em casa, não escapou dos sufocos. "Só gravava duas horas por dia. Mesmo assim, uma vez peguei um engarrafamento e o Edson (Celulari) teve de levar a Sophia, que chorava sem parar, até o meio do caminho para ser amamentada." Bruno Veiga/Strana Teresa Cicupira dona-de-casa (ex-publicitária) Ela foi até o limite: depois de ter os gêmeos Maria Helena e Carlos, hoje com 8 anos, manteve o ritmo de doze horas de trabalho por dia durante quatro anos. Os filhos ficavam com babás enquanto ela fazia até seis viagens internacionais por ano. Optou por largar a publicidade para acompanhar o crescimento das crianças. Cláudia Martins/Strana Maria Ribeiro atriz Novata no papel de mãe, Maria, que há um mês teve João, pretende voltar ao trabalho em agosto. Ela acredita que criança feliz é criança ao lado da mãe. Mas nem por isso pensa em se afastar dos palcos ou dos estúdios. "A vida toda vi outros artistas carregando os filhos para as coxias. Pretendo fazer o mesmo com meu filho." Improvisos fazem parte da rotina das mães que vivem divididas entre os cuidados com a família e a dedicação profissional. Júlia, 1 ano e 4 meses, filha de Fernanda Venturini e do técnico Bernardinho, já tem mais horas de vôo do que muito adulto. "Em todas as concentrações, ficava num quarto com a jogadora Virna e Júlia dividia outro em frente com a babá. Foi a condição que impus para voltar a jogar", conta Fernanda, que mora no Rio e nos últimos meses, quando defendia o BCN de Osasco, se mudou para São Paulo. Por causa da agenda de jogos da mãe, Júlia não segue a rotina rígida dos bebês de sua idade. "Você tem de montar uma estrutura de acordo com sua vida. De que adianta ela dormir às 7 da noite se não vê a mãe? Ela assiste a todos os meus jogos nos estádios", orgulha-se. A menina virou o xodó das outras atletas. "Ela tem de se acostumar com o barulho e o ritmo de vida dos pais." Fernanda, que chegou a se despedir das quadras ao engravidar, voltou atrás seduzida pelo desafio de mais um título. "Só entrei em deprê quando o Bernardo ganhou o Mundial de Vôlei e eu não estava ao lado dele. Eu me sentiria frustrada se não voltasse a jogar", afirma. Para não correr o risco de ficar dividida, a ex-executiva do Bank of America Olga Antunes Maciel, 30 anos, decidiu deixar para trás as aspirações profissionais. Largou a rotina de onze horas de trabalho diário três semanas depois de voltar da licença-maternidade. "Senti que não pertencia mais àquele lugar. As horas se arrastavam, e minha cabeça estava em casa." Olga, mãe da bochechuda Laura, 1 ano e 2 meses, está completamente realizada numa rotina de sopinhas, fraldas, pracinha e supermercado. "Quando me perguntam sobre a vida profissional, digo que hoje, sim, sou muito realizada, mas como mãe", declara. Fotos Ricardo Fasanello/Strana executiva do Banco Opportunity A correria de Daniela começa às 5h20, quando acorda para malhar. Ela passa onze horas longe das filhas, Carolina, 9 anos, e Giovanna, 6, e administra a rotina doméstica com bilhetes e telefonemas. "As meninas não reclamam porque sabem que não há opção. Sou muito feliz, e elas sabem que são o que existe de mais importante para mim", diz. Pôr um freio na carreira e dedicar mais tempo à criação dos filhos é uma decisão difícil. Nem começá-la, então, mais ainda. "As pessoas se surpreendem quando descobrem que nunca trabalhei e que optei por isso para cuidar dos filhos", diz Andréa Marinho, 27 anos, mãe de Tiago, 5, e de Felipe, 1. Casada com um consultor de informática, ela dedica as 24 horas do dia às crianças. "Quando vejo alguma mãe executiva nas reuniões de escola, não sinto um pingo de inveja. Gosto da minha vida assim, estou realizada", afirma. E enumera as vantagens: "Escutei a primeira palavra, vi o primeiro passo, o primeiro dente nascer..." Como em qualquer opção, a vida de mãe em tempo integral tem seus prós e contras. "Se trabalhasse, sobraria mais dinheiro para viagens e diversão", diz. A pediatra Flávia Bordallo, 36 anos, não cogitou a hipótese de parar de trabalhar depois de ser mãe, mas reduziu drasticamente sua carga horária. Até o nascimento de Luísa, 5 anos, trabalhava sessenta horas semanais. "Encontrei o meio-termo. Trabalho em minha área, mas não faço mais tantos plantões", conta Flávia, que tem ainda a pequena Fernanda, 5 meses, e duas vezes por semana dá plantão de doze horas na UTI neonatal da Clínica Perinatal. Mesmo assim, precisa da ajuda do marido, o advogado Marcelo Freire. "Meu marido pegou o jeito com criança no tranco. Hoje troca fralda, dá banho, mamadeira...", conta a médica, lembrando-se do sufoco que Marcelo passou logo que ela voltou aos plantões noturnos após o primeiro parto. "Ele ficou tão desesperado com o choro da Luísa que vestiu uma roupa minha para ver se ela sentia o cheiro e se acalmava", recorda, bem-humorada.

Patrícia Vasconcellos executiva da Shell Os dias de semana são para o trabalho. Os fins de semana, para os filhos. Patrícia conciliou o crescimento profissional com a educação de Bruno (à esq.), 20 anos, Rafael, 19, e Lucas (à dir.), 17. Os meninos sempre estudaram em período integral. "Não me sinto culpada. Apesar do pouco tempo, sou uma mãezona."

A opção de se dedicar exclusivamente aos filhos, de administrar a vida profissional e a educação da prole ou de não alterar em nada o ritmo de trabalho, no entanto, não impede que as mães vivam angústias e expectativas semelhantes. "Apesar de ficar muito tempo fora, eu me considero uma mãezona", diz Patrícia Vasconcellos, 50 anos, diretora de vendas para grandes clientes da Shell. "Quando um filho a impede de fazer o que gosta, você corre o risco de virar uma chata e um dia acabar cobrando", acredita Claudia Raia. A executiva da Shell fez desse pensamento sua cartilha. Teve os filhos Bruno, 20 anos, Rafael, 19, e Lucas, 17, no espaço de três anos. Nem por isso diminuiu o ritmo ou deixou de investir na carreira. Os filhos sempre estudaram em período integral e seus fins de semana eram 200% dedicados a eles. É claro que, na correria do dia-a-dia de uma executiva-mãe, não faltaram situações atípicas. "Por falta de tempo, eles colecionaram vários vales-presente em aniversários e Natais", lembra. "Mas ela sempre estava presente nos momentos importantes", afaga o filho Bruno. Não existe mesmo fórmula. Mãe é sempre mãe.

Andréa Marinho dona-de-casa Mãe à moda antiga, Andréa nunca trabalhou fora e se dedica 24 horas aos filhos Tiago, 5 anos, e Felipe, 1, e à casa. Sua opção surpreende as pessoas. "Não sinto um pingo de inveja de quem trabalha", diz. Por causa da escolha, o orçamento da família fica prejudicado. "Não mudaria nada. Eu me sinto feliz assim." VEJA - RIO Esta reportagem é bem antiga... 7 de Maio de 2003

APRENDENDO POR CONTRASTE

“[Ananias], por que você deixou Satanás dominar o seu coração? Por que mentiu ao Espírito Santo?”
Atos 5:3
 Contrastes dentro da Igreja não somente nos falam da realidade do bem e do mal na Igreja, mas nos falam também que muito do mal dentro dela é o pretenso bem. Ananias e Safira estavam ostentando uma falsa virtude. Tentavam imitar a grande boa ação de José (Barnabé), porém por motivos totalmente diferentes. Seu ato foi, de fato, uma imitação barata. Não foi uma reprodução do ato de José, embora parecesse. Ele foi feito sem honestidade, sinceridade e amor. Portanto, foi uma falsa virtude. Está é a natureza da hipocrisia. Incidentalmente, a Igreja se torna o lugar provável para que isto aconteça porque, por natureza, a Igreja se ocupa da virtude e se dedica à virtude. É difícil detectar a falsidade porque, por todas as aparências, parece real e bem intencionada. Assim, enquanto a Igreja continua sua natural atividade de praticar boas obras, espalhando a verdade, a bondade, a virtude, ela é vulnerável às práticas sutis, apenas aparentes e superficiais. A hipocrisia é uma tentação muito próxima de nós. Somente nós podemos nos julgar. Somente nós, e Deus, sabemos se nossa virtude é autêntica. Ore Santo Espírito de toda bondade, há muitas vezes apenas uma margem sutil entre o bem e o mal. Livra-nos da hipocrisia; motiva-nos a praticar a verdade e a sinceridade. Oramos em nome de Jesus. Amém. Pense Uma falsa virtude é 
a natureza da hipocrisia. cadadia.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém?

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém? Pois é um grande erro de nós seres humanos. Mas quem nunca tentou? Deus nos criou com propriedades. Temos diversas características que nos fazem diferentes uns dos outros. Imagine se fôssemos todos iguais? Como seria chato não é mesmo? É muita prepotência e arrogância de nossa parte pensarmos que podemos mudar o jeito de ser de alguém para o jeitinho que queremos. Mas por outro lado o que fazer para lidar com as situações adversas que surgem em razão da incompatibilidade de personalidades? O primeiro passo é compreender que somente Deus pode mudar não só as pessoas mas qualquer situação. “E Todos nós, com o rosto desvendado, comtemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”(1Co 3.18). Ao invés de ficarmos tentando mudar o jeito de ser de alguém é muito mais fácil buscar de Deus a transformação. É importante ressaltar que isso só acontece se esta for a vontade de Deus, afinal não podemos sair por aí afora querendo que as pessoas mudem por um capricho nosso. Outro item importante é perceber se não é implicância de nossa parte tomar por insuportável as atitudes das outras pessoas. Ás vezes uma simples mania se transforma em algo irritantemente grandioso. Será que o problema não está em nós mesmos? Afinal no mundo de hoje o ser humano tem se tornado cada vez mais egoísta e intolerante e acabamos por não compreender os defeitos dos outros. Precisamos aprender a conviver em paz e amor. Ao invés de brigar precisamos ajudar aos irmãos em suas dificuldades ou deixar para lá o que não é grave. Eu mesma, pego-me constantemente tentando mudar o jeito de ser das pessoas próximas a mim que acabaram de se converter, por exemplo, mas Deus tem me mostrado que elas irão mudar suas atitudes de acordo com o poder que vem dele. Muitas vezes, queremos que as pessoas ajam diferente de como agiam no passado, num piscar de olhos, de um dia para o outro. Cada ser humano leva um tempo específico para ser transformado e isso deve ser levado a sério por todos nós. Este assunto pode parecer algo simples, ou até mesmo, irrelevante, mas isso pode se tornar um complicador em nossos relacionamentos cotidianos, seja com nossa família, amigos, colegas de trabalho e mais ainda, com o cônjuge. Se o jeito de ser de alguém lhe incomoda, reflita se isso é um desvio de cárater ou se é simplesmente uma mania boba que pode ser relevada mediante tantas coisas boas que aquela pessoa representa ou faz por você. Em ambos os casos a melhor opção que temos é a de ajudar com amor as pessoas que estão próximas a nós. Auxiliando-aa em suas dificuldades, sem cobrar, mas incentivando-as para que ela busque de Deus o que ele quer desta pessoa. Que Deus abençõe a todos! Por Vanessa Freitas Lagoinha.com

Decoração de Natal! Já?

Fui fazer compras esse fim de semana e me deparei com enfeites de natal, e tomei um susto daqueles... pois bem já que preparar as cosais com calma é melhor, vou postar algumas "coisitas" no Faça Você e ideias de decorações desde agora. Quem tem tempo sobrando boas artes.Eu cá nada de natal por enquanto, na verdade por muito tempo... ainda nos preparativos para a chegada do novo membro da family.
Que tal começar por essa simpática arvorezinha?

Avós fazem bem à saúde

Avós fazem bem à saúde

Pesquisa revela a importância dos avós na educação das crianças.

Em tempos corridos, de famílias menores, avô e avó já não são como antes. Trabalham, namoram, sustentam a casa. Em algumas culturas, ainda são símbolo de sabedoria. Em outras, são só a herança do que passou. Sorte de quem tem e valoriza os avós por perto.

Avô e avó têm gosto de quê? “Lembra carinho”, diz um carioca. “Comida gostosa”, afirma uma menina. Olhar confidente, mão firme que é para não escorregar. Autoridade mansa. “Meu avô nunca falou alto com ninguém. É um cara com uma educação que não existe mais”, comenta um jovem. Eles também mudaram. Quem se lembra dos avós de antigamente? “Eram jovens que pareciam velhos. Quando minha avó morreu, aos 72 anos, pensei que ela tivesse 100”, lembra um senhor. Segundo o IBGE, a estimativa é que 20% dos idosos aposentados no Brasil ainda trabalham. “Eu não me enquadro nesse estilo de avó, na cadeira de balanço, fazendo crochê, dando chá. Eu levo à praia, pego onda”, garante a professora Sônia dos Santos Gaspar. Eles estão mais jovens, com mais planos. “Mas o afeto continua ali. A sociedade muda, a informação muda, mas os valores, aquilo que une avós, netos e filhos continuam os mesmos”, afirma a psicóloga Glória Belém. Até o que a nossa trisavô já sabia ganhou status de verdade cientifica: avôs e avós fazem bem à saúde. Pesquisadores da universidade de Oxford, na Inglaterra, acompanharam mais de 1,5 mil adolescentes e crianças. Sabe o que descobriram? Crianças crescem mais felizes quando avôs e avós assumem parte da educação. “Nossa classe média tem uma vida muito isolada: vive em apartamentos, mal conhece os vizinhos. Uma criança que tem avô e avó que possa estar junto, presente, cuidar dela, tem um privilégio enorme”, aponta o pediatra Daniel Becker. Segundo a pesquisa, avós por perto ajudam as crianças a superar dificuldades como divórcio dos pais, implicância de colegas na escola e até a planejar o futuro e escolher uma carreira. “Pai e mãe têm uma preocupação muito focada na educação. Avô e avó trazem uma dimensão na educação que é da fantasia, da história, da arte, do passeio, do mundo, da cultura”, compara o pediatra Daniel Becker. Atenção vôs e vós ocupadíssimos: só a proximidade não basta. Tem que participar. E participar significa substituir os pais em algumas tarefas diárias. Aí começam as dúvidas: até que ponto interferir? Vera ou vovó-delírio sempre quis ser atuante. Ela dá banho, comida, leva a neta para a escola e ainda ajuda no dever. Reconhece: às vezes passa dos limites e entra no papel da mãe. “Como se eu fosse fazer melhor. Paro para pensar e vejo que não é não por aí. Não é minha filha, é minha neta”, diz. Os especialistas vão logo avisando quem manda na casa. “Quem realmente representa o papel principal são os pais”, afirma a psicóloga. Haja sensibilidade para participar na dose certa, sem estragar tudo. “Avó não estraga. Avó educa. Só estraga quando já estragada”, brinca uma senhora. “Avó é mais severa, manda limpar a boa, reclama de roupa. Avô está pouco ligando. Deixa a boca ficar suja, tomar sorvete. É por isso que eles adoram a gente. É sempre assim. Alguém educa e alguém deseduca”, informa um avô. Calma. Os psicólogos também garantem: o chocolatinho fora de hora não deseduca. “Claro que não. O chocolate fora de hora pode ser algo que o neto mais para frente, nos seus 25 anos, vai lembrar com muito carinho”, afirma a psicóloga Glória Belém. “Passem mais tempo com seus netos. Dêem mais carinho e amor”, aconselha um jovem. A recompensa que vale “é o beijinho que ganha quando chega”, comenta uma avó. Texto Original: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL879365-16020,00-AVOS+FAZEM+BEM+A+SAUDE.html