sábado, 24 de abril de 2010
Desabafo de uma professora.
sábado, 20 de março de 2010
O mundo Não é Maternal.
'É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.
Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir.
O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Dedicação integral ou carreira profissional?
As alegrias e as preocupações de mães que optaram por uma ou por outra solução
Sofia Cerqueira e Melissa Jannuzzi
Ricardo Fasanello/Strana
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Fernanda Venturini jogadora de vôlei Para voltar às quadras, Fernanda fez um contrato especial com o BCN de Osasco, especificando que poderia levar a filha, Júlia, 1 ano e 4 meses, para todas as concentrações e jogos. A menina se hospeda com a babá no mesmo hotel em que fica o time. Presença freqüente nos estádios, Júlia já virou a mascote das jogadoras. |







Patrícia Vasconcellos executiva da Shell Os dias de semana são para o trabalho. Os fins de semana, para os filhos. Patrícia conciliou o crescimento profissional com a educação de Bruno (à esq.), 20 anos, Rafael, 19, e Lucas (à dir.), 17. Os meninos sempre estudaram em período integral. "Não me sinto culpada. Apesar do pouco tempo, sou uma mãezona."
A opção de se dedicar exclusivamente aos filhos, de administrar a vida profissional e a educação da prole ou de não alterar em nada o ritmo de trabalho, no entanto, não impede que as mães vivam angústias e expectativas semelhantes. "Apesar de ficar muito tempo fora, eu me considero uma mãezona", diz Patrícia Vasconcellos, 50 anos, diretora de vendas para grandes clientes da Shell. "Quando um filho a impede de fazer o que gosta, você corre o risco de virar uma chata e um dia acabar cobrando", acredita Claudia Raia. A executiva da Shell fez desse pensamento sua cartilha. Teve os filhos Bruno, 20 anos, Rafael, 19, e Lucas, 17, no espaço de três anos. Nem por isso diminuiu o ritmo ou deixou de investir na carreira. Os filhos sempre estudaram em período integral e seus fins de semana eram 200% dedicados a eles. É claro que, na correria do dia-a-dia de uma executiva-mãe, não faltaram situações atípicas. "Por falta de tempo, eles colecionaram vários vales-presente em aniversários e Natais", lembra. "Mas ela sempre estava presente nos momentos importantes", afaga o filho Bruno. Não existe mesmo fórmula. Mãe é sempre mãe.

sexta-feira, 27 de março de 2009
OS FILHOS NÃO PODEM ESPERAR
Maus-tratos contra crianças e adolescentes
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Todos os dias, crianças e adolescentes são vítimas de maus-tratos e com freqüência os autores dessa violência são seus próprios pais ou responsáveis. Infelizmente, existem poucas pesquisas em nosso país a respeito deste assunto, a fim de que possamos quantificar e demonstrar o grande prejuízo social e emocional que os maus-tratos infantis acarretam à criança e ao desenvolvimento de nosso país. Sabemos que é de nossa inteira responsabilidade e dever, notificar após verificação, os maus-tratos sofridos por crianças e adolescentes, de acordo com o que dispõe os artigos 13 e 245, do Estatuto da Criança e do Adolescente, lei n° 8069 de 13/07/1090 (ECA). É necessário divulgar aos profissionais de diversas áreas e à sociedade em geral, as formas como são praticados esses maus-tratos, bem como sua forma de prevenção. Identificando-os, estaremos protegendo a criança, mobilizando a sociedade para a gravidade deste problema. São formas de maus-tratos:
Uso da força física de forma intencional, não-acidental, ou aos atos de omissão intencionais, não-acidentais, todos praticados por parte dos pais ou responsáveis pela criança ou adolescentes, com o objetivo de ferir, danificar ou destruir esta criança ou adolescente, deixando ou não marcas evidentes. A pele é o local mais acometido pelos maus-tratos da criança e do adolescente.
Situação em que uma criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de um adulto ou adolescente mais velho, baseado em uma relação de poder. Inclui manipulação da genitália, mama ou ânus, exploração sexual, "voyeurismo", pornografia, exibicionismo e o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência.
Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, utilização da criança como objeto para atender a necessidades psicológicas do adulto. Pela sutileza do ato e pela falta de evidencias imediatas, este tipo de violência é um dos mais difíceis de se caracterizar e conceituar, apesar de extremamente freqüente. Cobranças e punições exageradas são formas de maus-tratos psicológicos, que podem trazer graves danos ao desenvolvimento psicológico, físico, sexual e social da criança.
Ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento.
Situação em que os pais mediante uma situação de sintomatologia, logram que, em seus filhos, sejam realizadas inúmeras investigações médicas (Roy Meadow, 1977). Frente o desenvolver da violência, uma suspeita de maus-tratos já é motivo de alerta. Portanto, temos que estar sempre atentos e vigilantes para os sinais de maus-tratos. Eles indicam que precisamos nos mover para a proteção da criança e do adolescente. Portanto, temos que estar sempre atentos e vigilantes para os sinais de maus-tratos. Eles indicam que precisamos nos mover para a proteção da criança e do adolescente. Uma vez verificados os sinais de maus-tratos, você deverá notificar uma dessas entidades de proteção à criança:
É necessário garantir que a violência cesse e que a criança esteja protegida de futuras agressões. Fiquem atentos aos indicadores de maus-tratos em crianças e adolescentes. Cinthia Polycarpo - Psicóloga cinthiapoly@hotmail.com ''As informações contidas nesse site têm objetivos meramente informativo, e não substituem o acompanhamento dos profissionais especializados''. |
quinta-feira, 26 de março de 2009
Mães, Pais e o exercício da autoridade
Vamos, então, pensar um pouco a esse respeito. Em primeiro lugar, é bom reconhecer que o exercício da autoridade é praticado de modo bem diferente por homens e mulheres e não apenas com os filhos. Não podemos considerar que um seja mais efetivo que o outro tampouco melhor, mas que é diferente, é.
Em segundo lugar, é preciso também lembrar que a função da mãe na vida da criança tem características distintas das da função do pai. Aliás, função não tem necessariamente relação com a figura, ou seja, a função materna pode ser exercida pelo pai e a paterna pela mãe. Quando, por exemplo, uma criança acorda no meio da noite e é o pai levanta para acalmá-la, ele exerce nesse momento a função materna, caracterizada como proteção, aconchego, aquietação. Quando uma criança pequena pede para dormir com a mãe porque o pai está viajando e ela não permite, está a exercer a função paterna que é a de colocar a ordem familiar em ato, organizar os papéis dos integrantes e suas relações.
Pois bem: como ainda cabe à mãe, em geral, a maior parte do trabalho com os filhos, rapidamente estes identificam o quanto podem jogar com as ordens dela, qual o espaço de tolerância e de paciência com que contam para retardar a obediência. É bom lembrar quer as crianças pequenas permitem que sejam educadas pelos pais por um único motivo: medo de perder o amor deles. Desse modo, se comportam assim com a mãe porque identificam que não correm tal risco.
Esse fato, aliado às diferenças citadas no início, acaba por construir o quadro do qual muitas mães reclamam. Mas, quando a mãe se desgasta em demasia com essa situação, pode mudar: basta deixar claro aos filhos que o limite de jogo com as ordens que dá ficou mais restrito. Só que, como a criança já aprendeu diferente, precisa de um tempo – e paciência da parte da mãe – para se adaptar.
Em resumo: as crianças são muito hábeis em identificar o espaço autorizado implicitamente para transgredir ou retardar uma ordem dada, por isso é preciso localizar nos pais e não nelas as reações que apresentam frente ao exercício da autoridade.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Tão longe, tão perto
Os pais nunca declararam amar tanto os filhos quanto agora. Eles fazem tudo o que podem e o que às vezes nem devem porque, por amarem tanto os filhos, não suportam vê-los sofrer. Esforçam-se para dar a eles o melhor da vida porque querem que os filhos tenham tudo o que eles próprios, quando crianças, não tiveram. Estabelecem com os filhos um relacionamento aberto, íntimo e amigável porque não querem ser autoritários e distantes como foram seus pais. Enfim: os pais estão, hoje, apaixonados pelos filhos.
É compreensível: em um mundo no qual os laços afetivos entre os adultos estão sempre por um fio e se desfazem por qualquer bobagem, o clima de insegurança afetiva provoca novas buscas. Como a união com os filhos é a única que, atualmente, só a morte dissolve, ela tem servido como o porto seguro afetivo dos pais.
Para ter idéia de quão longe isso vai: uma diretora de escola de educação infantil no interior de São Paulo contou-me que, no Dia dos Namorados, vários ramalhetes de flores enviados pelos pais às filhas chegaram à escola. O problema está nas contradições que esse amor declarado tem apresentado.
Os pais que adoram tanto seus filhos contratam babás para ficar com eles diuturnamente, inclusive domingos e feriados. Vemos pais cujos filhos estão segurando nas mãos da babá ou no colo desta nos shoppings, nos cabeleireiros, nos consultórios, em hotéis, restaurantes etc. E ter babá dá muito trabalho! É seleção, busca de referências, treinamento e depois, se surgirem desconfianças, instalação de câmeras etc.
Mães e pais que dizem amar seus filhos sem medida fazem com que novos negócios prosperem em tempos de recessão.Os pais vão a um casamento com os filhos? Não há problema. Os noivos contratam empresas de recreação que ficam o tempo todo com as crianças, para que os pais "curtam a festa sem restrições". Nas férias, os hotéis precisam ter uma equipe de monitores que, além de entreter as crianças, também almoça e janta com elas.
Por falar em férias, acampamentos para crianças rendem no período. Até pouco tempo atrás, eles recebiam só adolescentes. A demanda dos pais fez com que proliferassem locais que recebem crianças pequenas: os pais já podem mandar seus filhos a partir dos quatro anos (!) para uma temporada fora, com direito a "espiar" pela internet como eles se divertem!
Quando o filho faz aniversário e os pais querem demonstrar todo seu amor dando uma megafesta, sem problemas: contratam um bufê que cuida de tudo. E a escola, para ajudar, recebe autorizações de saída e organiza os convidados para colocá-los no ônibus que os leva da escola para o evento.
A falta de tempo dos pais tem sido usada para explicar tantas buscas de recursos. Mas esse estilo tem muito mais a ver com a nossa cultura. Amor demais sufoca e idealiza. Pode ser por isso que os pais apresentem tanta contradição: amam tanto a idéia de ter o filho que precisam ficar longe dele para, talvez, não perderem o filho que imaginam ou gostariam de ter.
terça-feira, 24 de março de 2009
Serenidade é preciso

AP/Sky News
Hanna Jones tem leucemia desde pequena e os efeitos colaterais de seu tratamento comprometeram seu coração. A proposta médica foi a de fazer um transplante do órgão, única possibilidade de ela continuar a viver. Mesmo assim, Hannah recusou.
É que as chances de sucesso da cirurgia não são garantidas e complicações ainda maiores poderiam surgir. Hannah disse que está cansada de sofrer e que quer passar seu final de vida em casa, com a família. Quer viver – e morrer – com dignidade.
Hanna tem 13 anos e o apoio dos pais em sua decisão. A serenidade do semblante da mãe, registrada na foto, me deixou impressionada.
Pensei em tantas mães que conheço e que se desesperam quando o filho sofre ao enfrentar as pequenas adversidades próprias da vida na infância e na adolescência.
Frustrações, contrariedades, conflitos, dificuldades com deveres e responsabilidades escolares, com relacionamentos com colegas e amigos, com parentes; expectativas não atendidas, vontades que não se realizam, mudanças que causam angústia e receio. Tudo isso provoca sofrimento em crianças e jovens, é claro, mas a melhor maneira de os pais ajudarem talvez seja justamente não sofrer com eles.
Para dar o apoio necessário aos filhos nos momentos difíceis que eles enfrentam, é preciso muita tranqüilidade. Mesmo com o coração apertado, os pais precisam oferecer a segurança que o filho precisa para descobrir e usar os recursos que tem para travar suas batalhas.
É assim que crianças e jovens constroem uma imagem positiva de si: sabendo, primeiramente, que seus pais confiam em seu potencial; depois, percebendo que são capazes, sim, de viver sem excessiva proteção; finalmente, quando descobrem o sabor de suas conquistas e a capacidade que têm de superação dos fracassos.
Só com tranqüilidade os pais conseguem encorajar o filho a encarar frente a frente sua vida, seus problemas, seus sofrimentos. Para ajudar, vale a pena lembrar: crescer e amadurecer dói mesmo, fazer o quê?
segunda-feira, 23 de março de 2009
Educar X Proteger
domingo, 22 de março de 2009
Sobre as influências da televisão
Autor: FERNANDO SAVATER
“A revolução que a televisão causa na família, principalmente por sua influência sobre as crianças, nada tem a ver, segundo o sociólogo americano Neil Postman, com a sabida perversidade de seus conteúdos, mas provém de sua eficácia como instrumento de comunicação de conhecimentos. O problema não reside no fato de a televisão não educar suficientemente, mas no fato de educar demais e com força irresistível; o mau não é a televisão transmitir falsas mitologias e outros embustes, mas é ela desmistificar vigorosamente e dissipar sem contemplações as névoas cautelares da ignorância que costumam envolver as crianças para que continuem sendo crianças.
Durante séculos, a infância manteve-se num limbo à parte do qual as crianças só iam saindo gradualmente, de acordo com a vontade pedagógica dos adultos. As duas principais fontes de informação eram, por um lado, os livros, que exigiam um longo aprendizado para serem decifrados e compreendidos, e, por outro, as lições orais de pais e professores, sabiamente dosadas. Os modelos de comportamento e de interpretação do mundo que se ofereciam à criança não podiam ser escolhidos voluntariamente nem rejeitados, porque careciam de alternativa. Só depois de chegarem a uma certa maturidade e de se curar da infância os neófitos iam se inteirando de que havia mais coisas no céu e na terra do que até então lhes tinha sido permitido conhecer. Quando a informação revelava as alternativas possíveis aos dogmas familiares, dando lugar às angustiantes incertezas da escolha, a pessoa estava suficientemente formada para suportar melhor ou pior a perplexidade.
Mas a televisão acabou com esse desvendamento progressivo das realidades ferozes e intensas da vida humana. As verdades da carne (o sexo, a procriação, as doenças, a morte...) e as verdades da força (a violência, a guerra, o dinheiro, a ambição e a incompetência dos príncipes desse mundo...) antes eram escondidas dos olhares infantis, cobertas com um véu de recato ou vergonha que só se levantava pouco a pouco. A identidade infantil ( a mal denominada “inocência” das crianças) consistia em ignorar essas coisas ou em lidar apenas com fábulas a respeito delas, aos passo que os adultos caracterizavam-se justamente por possuir e administrar tantos segredos. A criança crescia numa obscuridade aconchegante, levemente intrigada por esses temas sobre os quais ainda não lhes davam respostas completas, admirando com inveja a sabedoria dos adultos e desejosa de crescer para ser digna de compartilhá-la.
Mas a televisão rompe esses tabus e, de maneira generosamente desordenada, conta tudo: deixa todos os mistérios com a bunda de fora e, na maioria das vezes, da forma mais literal possível. As crianças vêem na tela cenas de sexo e matanças bélicas, é claro, mas também assistem a agonias em hospitais, ficam sabendo que os políticos mentem e roubam ou que outras pessoas zombam daquilo que seus pais dizem que deve ser venerado. Além disso, para ver televisão não é preciso nenhum aprendizado especializado: acabou-se a trabalhosa barreira que a alfabetização impunha aos conteúdos dos livros. Com algumas sessões diárias de televisão, até mesmo assistindo aos programas menos agressivos e aos comerciais, a criança fica por dentro de tudo o que antes os adultos lhe escondiam, enquanto os próprios adultos vão se infantilizando também diante da “tevê”, na medida em que se torna supérflua a preparação por meio de estudos, antes imprescindível para se conseguirem informações.
A televisão fornece meios de vida, exemplos e contra-exemplos, viola todos os recatos e promove entre as crianças a urgência de escolher que está inscrita na abundância de notícias frequentemente contraditórias. E há mais: a televisão não só opera dentro da família como também emprega os instrumentos de persuasão cálidos e acríticos da educação familiar. ...
Não há nada tão subversivo educacionalmente falando quanto uma televisão: longe de submergir as crianças na ignorância, como acreditam os ingênuos, ela as faz aprender tudo desde o início, sem respeito pelos trâmites pedagógicos. Ah, se pelo menos os pais estivessem junto delas para acompanhá-las e comentar esse impudico bombardeio de informações que tanto acelera sua instrução! No entanto, é próprio da televisão funcionar quando os pais não estão e, muitas vezes, para distrair os filhos do fato de os pais não estarem... ao passo que em outras ocasiões eles estão, mas tão mudos e enlevados diante da tela quanto as próprias crianças.”
sábado, 21 de março de 2009
Agora chega!
segunda-feira, 16 de março de 2009
Enfrentando crises no casamento
Enfrentando crises e dificuldades no casamento: Algumas áreas de atrito: 1) Comportamento: Temperamento - reagimos de modo diferente, etc. 2) Psicológicos: traumas e feridas na alma (necessário ser sensível ao cônjuge, conhecer seus dilemas interiores, seus traumas familiares: maneira como foi criada, etc.); 3) Criação: hábitos fortíssimos e arraigados (toalhas e roupas jogadas; limpeza e higiene; etc.) 4) gostos diferentes 5) supervalorização do irrisório, se faz uma tempestade num copo d’água (ronco, por exemplo) 6) Decisões e escolhas; decisões pessoais e profissionais (o marido, por exemplo, que vive trocando de emprego e comunica depois a esposa; mudança, compras, etc - o ideal seria uma profunda participação nas decisões mútuas) 7) Finanças 8) Intromissões de familiares e amigos; como deve ser o relacionamento com os sogros? Quem deve estabelecer os limites? Como evitar problemas nesta área? Como solucionar os já existentes? 9) Sexo e afeto 10) Quando o cônjuge é negligente para com as suas responsabilidades; 11) Vícios; 12) Falta de Comunicação; palavras duras e cruéis; carência de palavras amigas e cheias de afeto; falta de elogios em particular e em público; 13) Ciúmes; 14) infidelidade, mentiras. O que fazer quando brigamos? Somos humildes para reconhecer os nossos erros ou sempre nos justificamos? Sabemos pedir perdão? Somos maduros o suficiente para perdoar e buscar a reconciliação? Tomamos a iniciativa para a reaproximação ou ficamos esperando que o outro o faça? Estamos dispostos a renunciar aquilo que estorva nosso relacionamento conjugal e familiar, abandonando uma atitude egoísta e buscando o bem comum a todos? O que cada cônjuge pode fazer para melhorar o seu casamento? O que fazer quando o amor esfria ou acaba? A falta de amor não deve ser usada como desculpa para a separação. Vimos acima que o amor não é a base para o casamento, mas que é o compromisso do casamento levado a sério que deve servir de base para a edificação e resistência do amor. O amor não é opção é mandamento. É dever de um cônjuge amar o outro. Amor é verbo, é ação. O amor não é algo externo a nós, como um raio que cai sobre nós, a respeito do qual não podemos fazer nada. Somos responsáveis pelo amor. Não podemos dizer: “não amo mais, acabou. O que me resta fazer agora senão desistir? Ou, o que posso fazer já que não amo mais?”. Pois, na verdade, você pode fazer muito. Você pode amar! Você pode investir no amor, plantar, regar, cultivar, fazer crescer. O amor é arma poderosa que pode transformar toda e qualquer situação. Plante o amor e colherá o fruto da felicidade. Devemos amar assim como Deus nos amou, de maneira incondicional. Mas, muitos dizem: “Eu amarei se ele(a) fizer isso e aquilo.” O imediatismo e o utilitarismo presentes em nossa sociedade faz com que a maioria não esteja disposta a suportar as frustrações geradas pelas relações humanas, o que gera ruptura prematura das relações de amor e amizade, não concedendo a elas o tempo necessário e a chance de sobreviver e de se solidificar. Maturidade é saber se impor frustração em curto prazo para colher satisfação a médio e longo prazo. Você está disposto a investir amor no seu casamento? Igreja Metodista Livre do Brasil www.ejesus.com.br
Internet - O mundo sem limites
É certo afirmar que com o surgimento da Internet, a rede mundial de computadores, que chegou ao Brasil em 1994 com o primeiro provedor brasileiro de internet, tudo ficou mais fácil e prático. Podemos estar aqui no Brasil e em um segundo, ou com alguns “cliques”, podemos viajar para o outro lado do mundo.
Adquirir conhecimentos de outras culturas, conhecimentos técnicos, religiosos e outros inúmeros ramos de pesquisas tornaram-se muito mais fáceis e rápidos. Mas há um problema nisso tudo, ainda não há uma política de segurança relacionada ao tipo de conteúdo que é vinculado por esse meio. Tudo – tudo mesmo – é permitido.
Da mesma forma que usamos a internet para aprender mais sobre nossa área de atuação, para divulgar nossos conhecimentos em publicações ou em artigos, existem pessoas que a usam para divulgar a prostituição adulta e infantil, terrorismo, e muitas outras idéias errôneas que podem atingir pessoas despreparadas em nível psicológico, ou enriquecer os conhecimentos daqueles que já praticam esse tipo de coisa, e que poderão fazer uso dessas informações para fins escusos.
O sondar dos nossos pensamentos e, principalmente, cuidar das nossas crianças é muito importante. Devemos tomar cuidado com o que deixamos penetrar em nossa retina e fazer morada dentro da nossa mente. Devemos policiar nossos filhos, acompanhando-os na “viajem” que farão pelo mundo “ilimitado” da internet.
Por diversas vezes nos deparamos com imagens e idéias simplesmente absurdas. O satanismo tem sido algo crescente na internet. Ele é divulgado de forma clara e fácil de ser acessada até por uma criança; não há o mínimo de restrição às idéia satânicas. São inúmeros os sites e não cabe a nós divulgá-los, mas, com certeza, são muitos.
Abaixo estão algumas dicas para proteger as pessoas que podem ser mais atingidas por esse bombardeio de idéias que não são nem um pouco edificantes. Muito pelo contrário, causam a deterioração de qualquer formação moral e/ou intelectual de uma criança.
1º - Mostre confiança no seu filho: Ficar “marcando em cima”, deixa transparecer que você não confia na criança. Explique ao seu filho o porque de estar “vigiando-o”.
2º - Privacidade: As crianças também têm o direito a privacidade. A falta dela pode gerar conflitos dentro do seu lar e uma má interpretação da criança aos seus cuidados. Pense em qual será a reação de seus filhos a determinado tipo de supervisão. Conheça os “hábitos On-line” da criança.
3º - Segurança e Realidade: Seja o mais realista possível e assim determine previamente o que a criança pode ou não ver na internet. Explicando o “não pode” e o “pode”, para que a criança não pense que é uma mera imposição ditatorial de um pai.
As crianças mais novas merecem uma atenção especial
Os tópicos mais importantes nesse caso são:
1º - Navegar junto do seu filho: Dessa forma você poderá ajudá-lo e monitorá-lo enquanto estiver acessando a web.
2º - Formule regras a serem cumpridas: Crie um sistema de “política” dentro do qual a criança deve se manter. Mostre o que pode e o que não pode, explicando o “porque” de cada coisa.
3º - Dê orientações às crianças quanto a informações pessoais: Algo que vem crescendo muito são os crimes relacionados a informações obtidas pela internet. As crianças são facilmente ludibriadas e podem fornecer informações valiosas sobre a família, a casa, e muitas outras coisas. Oriente-os a não fornecer de forma alguma esse tipo de informação.
4º - Senhas e nomes de usuário: Proteja suas senhas. Ensine seus filhos a não fornecerem qualquer tipo de senha. Crie senhas difíceis de serem decifradas. Datas de nascimento, aniversário de casamento e coisas assim não são muito indicadas como senha. Os nomes de usuários também devem ser muito bem escolhidos.
5º - Provedores pré-filtrados: Existem hoje sistemas de proteção em determinados provedores. Isso dificulta o acesso a informações que você não queira ter na sua tela. Não que haja um bloqueio delas na internet, mas em seu computador elas não poderão ser visualizadas; a não ser que você digite uma senha ou algo semelhante.
Essas são algumas das dicas importantes para uma navegação saudável e inteligente, na qual a única coisa a se preocupar é com o saber... E como o saber nunca é demais, não há com que se preocupar se forem seguidos esses e outros conselhos.
Breno Amaral :: Fonte: Lagoinha.com Publicação original, Clique Aqui
Entre o amor e a razão
A questão do limite mútuo no casamento - o que fazer e como agir? Que o amor é lindo, ninguém duvida. Mas como sustentar a beleza desse amor no contexto do casamento quando surge a questão dos limites? No calor dos conflitos e dilemas, emergem questões outras ainda mais sagazes: ceder ou não? Aceitar ou recusar? Não é raro encontrar casais recém casados ou casados há bastante tempo reclamarem um do outro quanto à questão dos limites. Não é preciso visitar um consultório particular de um psicólogo, um psiquiatra ou um especialista na área para se constatar isso. Esse fato salta aos olhos e aos ouvidos de qualquer um, em qualquer lugar. Basta, por exemplo, estar num ônibus rumando para casa ou para algum compromisso para, de repente, se deparar com a cena de duas mulheres ou dois homens trocarem queixas entre si do relacionamento(marido e mulher, claro), alegando que não é respeitado em relação aos limites impostos. A questão dos limites tem sido motivo de tanta preocupação não só por parte de especialistas e entendidos da área, mas também por parte de pais, educadores, diretores de escola, professores e todos aqueles que lidam com as mazelas e vicissitudes humanas. A razão e o estopim de tudo são uma só: a violência cada vez mais precoce e desenfreada. As estatísticas e manchetes estão aí. Os doutores Henry Cloud e John Towsend, ambos PhD em psicologia clínica, são autores da série de livros intitulada Limites. Eles abordam o assunto em diversas áreas do relacionamento, como no casamento e na criação dos filhos. Em sua pertinente obra, Limites no Casamento(Editora Vida), eles mostram que tipo de conflitos podem surgir quanto não há limites no casamento, e o que fazer quando um ou outro não os aceitam. De “quebra”, eles deixam claro o que pensam aqueles que não gostam de limites. “As pessoas que não respeitam os limites dos outros em geral têm um único lema na vida: faço apenas o que quero.” Segundo explicam, a razão de tal comportamento: “Quem é avesso aos limites reage dessa forma porque realmente acredita que o limite – qualquer que seja – seja injusto e ofensivo.” Como então agir nesses casos? Eles dão algumas dicas. Aqui vão elas *: