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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Crianças e as principais causas de acidentes

Cirurgião pediátrico: Os maiores perigos para crianças estão dentro de casa

UOL

Os maiores perigos para crianças estão dentro de casa. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde com dados das unidades de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) em 37 cidades brasileiras. Do total de 10.988 atendimentos realizados entre setembro e outubro de 2007 com crianças de até nove anos, 5.540 (50,4%) aconteceram devido a quedas. "Os traumas mais sérios são decorrentes de quedas de lajes ou telhados", afirma José Roberto Baratella, presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe). Além disso, Baratella destaca que outro problema comum é a intoxicação por soda cáustica. "Frequentemente, esses cáusticos são acondicionados em recipientes atraentes para crianças". Esse tipo de acidente pode provocar sérias lesões no esôfago. "Às vezes, o conduto fica irrecuperável e é preciso substituí-lo por segmento do intestino. As pilhas e baterias, se ingeridas, também podem provocar queimaduras", explica o cirurgião pediátrico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou resolução com regras para acondicionamento de produtos de limpeza. Nem sempre, porém, essa legislação é respeitada por fabricantes e pais. "Não adianta o produto estar em embalagem apropriada se estiver ao alcance da criança.", afirma o presidente da Cipe. Para aqueles que não podem ter em casa proteções estáticas, ou seja, tapetes antiderrapantes, móveis com cantos arredondados tomadas e escadas protegidas, Baratella recomenda a vigilância. Segundo o médico, enquanto o bebê não caminha, os riscos são menores. Depois que ele passa a engatinhar, os perigos estão presentes em todas as circunstâncias. "A criança deve estar sob observação contínua dos pais, sobretudo as menores. Se acontecer algo, ela deve ser levada para um pronto-socorro que tenha pediatras e cirurgiões pediátricos de plantão, pois serão eles que atenderão a criança primariamente", conclui.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Como evitar arrastões em prédios, dicas para se proteger da onda de assaltos em condomínios.

O crime organizado escolheu um alvo que, se não é novo, continua rendendo lucros: o condomínio fechado de classe média. Em São Paulo, foram três arrastões no último fim de semana. Só nos dois primeiros meses de 2009, esse tipo de crime somou oito ocorrências – quase a metade de todo o ano passado, segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi). Um condomínio só oferece segurança se tiver empresa especializada na portaria, morador consciente e síndico especialista. “Como São Paulo é uma cidade perigosa, tive de convencer 168 condôminos a adotar novas normas de segurança”, diz o advogado e ex-síndico Roberto Sacolito Jr., que frequentou aulas para colocar seu condomínio na linha. A prevenção deu resultado: seu prédio nunca foi assaltado. Outros síndicos não tiveram a mesma sorte. ÉPOCA ouviu cinco especialistas para elaborar um guia da segurança em condomínios. Como preparar os funcionários para agir preventivamente • Obrigar o porteiro a permanecer na guarita durante todo o turno. Ele não deve deixar seu posto para ajudar moradores a entrar com sacolas de compras. É nos momentos de distração que os assaltantes conseguem render o funcionário. “Uma quadrilha chegou a contratar uma grávida que fingia passar mal para distrair o porteiro e facilitar a invasão”, diz José Antônio Caetano, diretor da empresa de segurança Haganá. • O treinamento do porteiro deve simular as técnicas usadas por assaltantes, com reciclagem constante. “Na maioria das vezes, o que permite a invasão não é uma falha no sistema de segurança, mas uma falha das pessoas que o usam”, diz César Almeida, diretor da área de monitoramento da Siemens. • O condomínio tem obrigação de verificar os antecedentes criminais de porteiros e zeladores. Funcionários podem se associar a criminosos para informar como é a rotina dos moradores e quais são os pontos fracos da segurança do prédio. • O pessoal da limpeza também é parte do sistema de segurança. “Esse funcionário tem acesso irrestrito ao prédio e muitas vezes conhece melhor o lugar que o próprio porteiro”, diz Célio Wagner, gestor de segurança da Associação Brasileira de Gestores de Segurança. Eles devem ser treinados para manter sigilo sobre o dia a dia do condomínio.A infraestrutura e a tecnologia. A infraestrutura e a tecnologia • A garagem deve ter acessos de entrada e saída separados e vaga antissequestro. Se o morador entrar no prédio sob o domínio de um bandido, a estratégia é estacionar o carro na vaga especial. A empresa de segurança monitora o local e aciona imediatamente a polícia. • As câmeras de segurança devem ficar em um local bem iluminado, para fornecer boas imagens. Os equipamentos precisam receber manutenção constante. Alguns sistemas permitem que o síndico ou um funcionário da empresa contratada vejam as imagens. • A portaria deve ser blindada e precisa oferecer uma boa visão da rua. É recomendado o uso de vidros escuros e espelhados, para que os assaltantes não possam se aproveitar de um momento de distração do funcionário. O projeto da portaria deve incluir um compartimento separado para receber entregas. • Elevadores com senha impedem que estranhos tenham acesso a todos os apartamentos. Esquecer o código pode causar constrangimentos, mas o dispositivo retarda a ação de ladrões desavisados. --------------------------------------- fonte: Revista Época